Uma americana de 25 anos achou um jeito inusitado de pedir demissão: ela colocou um vídeo no YouTube avisando seu chefe que estava deixando seu emprego na empresa taiwanesa de animação, Next Media Animation.
Ela ainda diz que, como seu patrão só se preocupa com a quantidade de vídeos produzidos e visualizações, resolveu fazer um vídeo da sua própria demissão.
segunda-feira, 30 de setembro de 2013
domingo, 29 de setembro de 2013
A louca
A Dias Paredes
Quando ela passa: - a veste desgrenhada,
O cabelo revolto em desalinho,
No seu olhar feroz eu adivinho
O mistério da dor que a traz penada.
Moça, tão moça e já desventurada;
Da desdita ferida pelo espinho,
Vai morta em vida assim pelo caminho,
No sudário de mágoa sepultada.
Eu sei a sua história. - Em seu passado
Houve um drama d’amor misterioso
- O segredo d’um peito torturado
E hoje, para guardar a mágoa oculta,
Canta, soluça - coração saudoso,
Chora, gargalha, a desgraçada estulta.
Fonte
Acervo pessoal do Devorador do Pecado.
Livro EU de 1972.
Autor:Augusto dos Anjos
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Água em solo de Marte chega a 2%
Estudo publicado na edição desta semana da “Science” reune cinco grandes trabalhos e as principais conclusões alcançadas pela análise de dados do veículo robótico Curiosity na cratera Gale, na superfície de Marte. Embora outros estudos já indicassem a presença de água no planeta, é a primeira vez que se consegue registrar o seu percentual por meio da análise química de amostras de solo: 2%
Esse é um dos resultados mais emocionantes obtidos a partir da análise da primeira amostra sólida pelo Curiosity - afirmou a principal autora do estudo, Laurie Leshin. - Cerca de 2% do solo na superfície são compostos de água, o que supõe a existência de uma grande fonte de água.
A mostra analisada no estudo, do qual participam 34 cientistas, é composta de terra e pó, recolhidos numa zona arenosa da cratera. A mostra foi aquecida a uma temperatura de 835 graus Celsius, o que permtiu aos especialistas determinarem que contém cloro e oxígênio - substâncias que já haviam sido detectadas em outras regiões de Marte. As análises também sugerem a presença de materiais carbonados, que se formam na presença de água.
Segundo Laurie Leshin, a descoberta terá implicações importantes para os futuros exploradores do Planeta Vermelho.
- Agora sabemos que deve haver água abundante e facilmente acessível em Marte - afirmou. - Quando conseguirmos enviar pessoas ao planeta, elas poderão escavar a superfície para recolher amostras, aquecê-las e obter água.
Fonte
OGLOBO
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Fim da produção da mítica caminhonete(hippie) Kombi
(Imagem meramente apelativa)
Após mais de 60 anos percorrendo milhares de quilômetros pelo mundo, a Kombi, a mítica perua "hippie" da Volkswagen, deixará de ser produzida em todo o mundo agora que o Brasil, único país a manter a montagem do modelo, anunciou o fim da sua fabricação em dezembro.
Considerado como um objeto de culto para muitos de seus fãs, a Kombi traçou durante décadas o caminho de várias famílias e trabalhadores no mundo todo, especialmente no Brasil, onde durante mais de 30 anos foi o único veículo de carga que circulou pelas estradas.
"A 'Kombi' é a perua que construiu o Brasil. É um momento triste para os colecionadores", explicou à Agência Efe o presidente da associação de São Paulo "Sampa Kombi Clube Volkswagen", Eduardo Gedrait, que destacou a "força, a manutenção simples e a versatilidade" do veículo lançado em 1950 na Alemanha. Agora, 63 anos depois, a mítica caminhonete se despede do mercado por causa da nova legislação brasileira sobre segurança no transporte, que inclui, entre outras medidas, a exigência do sistema de airbag.
"Não se pode lutar contra essa decisão. É preciso aceitá-la, o modelo está defasado, tanto em conforto como em segurança. Na Alemanha esse tipo não é fabricado desde 1979. O Brasil conseguiu com muito esforço mantê-lo até agora", acrescentou Gedrait.
Protagonista de vários filmes, elemento inseparável da estética hippie e companheira de viagem de famosos, como o jornalista Heródoto Barbeiro, a Volkswagen começou a escrever, com três meses de antecedência, o epitáfio de um de seus modelos mais populares, junto com o famoso "Fusca".
"Todo carro merece um anúncio de lançamento, mas só um ícone como a Kombi merece também um de despedida, afirmava um comercial da Volks em uma revista ao informar que "a última Kombi do mundo será fabricada no final deste ano".
A fabricação do modelo no país começou em 1957 e desde então foram produzidos no país um milhão e meio de veículos.
Antes de aposentar a mítica caminhonete, a Volkswagen anunciou o lançamento de uma edição especial. Limitada inicialmente a 600 unidades, foi ampliada para 1200 por causa da enorme procura.
A "Sampa Kombi Clube Volkswagen", associação que reúne cerca de 350 amantes do veículo em São Paulo, realizou uma concentração de Kombis no Sambódromo do Anhembi, evento que, segundo seu presidente, ganhou mais atenção depois do anúncio do fim da produção.
Otávio Costa é engenheiro civil e sua paixão pelo modelo o levou a colecionar em sua garagem 11 exemplares personalizados.
"Ter uma Kombi para mim é uma questão de estilo e personalidade. Gosto muito de dirigi-la, é maravilhoso, apesar de ser desconfortável e barulhenta. Todo mundo deseja uma, é um veículo 'cool' e estiloso", disse.
Em 31 de dezembro, a Volskwagen parará as máquinas do modelo, mas pelo menos por mais alguns anos, a Kombi continuará percorrendo as ruas do Brasil como uma autêntica peça de colecionador.
Fonte
Yahoo(EFE)
Após mais de 60 anos percorrendo milhares de quilômetros pelo mundo, a Kombi, a mítica perua "hippie" da Volkswagen, deixará de ser produzida em todo o mundo agora que o Brasil, único país a manter a montagem do modelo, anunciou o fim da sua fabricação em dezembro.
Considerado como um objeto de culto para muitos de seus fãs, a Kombi traçou durante décadas o caminho de várias famílias e trabalhadores no mundo todo, especialmente no Brasil, onde durante mais de 30 anos foi o único veículo de carga que circulou pelas estradas.
"A 'Kombi' é a perua que construiu o Brasil. É um momento triste para os colecionadores", explicou à Agência Efe o presidente da associação de São Paulo "Sampa Kombi Clube Volkswagen", Eduardo Gedrait, que destacou a "força, a manutenção simples e a versatilidade" do veículo lançado em 1950 na Alemanha. Agora, 63 anos depois, a mítica caminhonete se despede do mercado por causa da nova legislação brasileira sobre segurança no transporte, que inclui, entre outras medidas, a exigência do sistema de airbag.
"Não se pode lutar contra essa decisão. É preciso aceitá-la, o modelo está defasado, tanto em conforto como em segurança. Na Alemanha esse tipo não é fabricado desde 1979. O Brasil conseguiu com muito esforço mantê-lo até agora", acrescentou Gedrait.
Protagonista de vários filmes, elemento inseparável da estética hippie e companheira de viagem de famosos, como o jornalista Heródoto Barbeiro, a Volkswagen começou a escrever, com três meses de antecedência, o epitáfio de um de seus modelos mais populares, junto com o famoso "Fusca".
"Todo carro merece um anúncio de lançamento, mas só um ícone como a Kombi merece também um de despedida, afirmava um comercial da Volks em uma revista ao informar que "a última Kombi do mundo será fabricada no final deste ano".
A fabricação do modelo no país começou em 1957 e desde então foram produzidos no país um milhão e meio de veículos.
Antes de aposentar a mítica caminhonete, a Volkswagen anunciou o lançamento de uma edição especial. Limitada inicialmente a 600 unidades, foi ampliada para 1200 por causa da enorme procura.
A "Sampa Kombi Clube Volkswagen", associação que reúne cerca de 350 amantes do veículo em São Paulo, realizou uma concentração de Kombis no Sambódromo do Anhembi, evento que, segundo seu presidente, ganhou mais atenção depois do anúncio do fim da produção.
Otávio Costa é engenheiro civil e sua paixão pelo modelo o levou a colecionar em sua garagem 11 exemplares personalizados.
"Ter uma Kombi para mim é uma questão de estilo e personalidade. Gosto muito de dirigi-la, é maravilhoso, apesar de ser desconfortável e barulhenta. Todo mundo deseja uma, é um veículo 'cool' e estiloso", disse.
Em 31 de dezembro, a Volskwagen parará as máquinas do modelo, mas pelo menos por mais alguns anos, a Kombi continuará percorrendo as ruas do Brasil como uma autêntica peça de colecionador.
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Yahoo(EFE)
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Policiais impedem exibição de filme sobre garoto morto pela PM
Policiais impediram a exibição, em uma favela de Salvador, de um documentário sobre a morte de um garoto de dez anos numa operação da PM no local. O veto acontece em meio aos protestos contra o desaparecimento de Amarildo, o ajudante de pedreiro que sumiu após uma abordagem de PMs no Rio e se tornou símbolo em manifestações pelo país.
A sessão aconteceria no Nordeste de Amaralina, favela que é cenário do filme "Menino Joel" e onde vivia o menino, no último sábado (3 ), durante o projeto social Cine Malóca.
Por volta das 19h, policiais da Base Comunitária da região, espécie de UPP local, aproximaram-se do retroprojetor e perguntaram o que iria passar numa das paredes do chamado Largo do Areial. "Quando descobriram, falaram que não poderia. 'Ah, a gente está aqui e isso seria uma afronta para a gente'. Os meninos do Malóca ainda tentaram negociar, mas os PMs disseram que incentivaria a comunidade a ficar contra eles", afirma uma dona de casa, 36, que pediu para não ser identificada com medo de represálias. Ela era uma das mais de 50 pessoas presentes no momento da confusão.
Após o caso, um coronel da PM, que tem boa relação com os moradores, chamou a atenção dos agentes para não mais interferirem no assunto.
A Polícia Militar da Bahia informou, por meio de sua assessoria, que vai apurar "os motivos pelos quais teria sido impedida a exibição do documentário". A corporação ainda disse que "garante a liberdade de expressão", ao tempo em que é "mantenedora da ordem, da lei e do estado democrático de direito".
A morte de Joel da Conceição Castro, na madrugada do dia 22 de novembro de 2010, chocou ainda mais porque o garoto havia estrelado, pouco antes, uma campanha publicitária do governo do Estado na gestão Jaques Wagner (PT).
Em meio à comoção do caso, nove integrantes da 40ª Companhia Independente da PM baiana foram afastados de suas funções na rua. Quase três anos depois, porém, o processo ainda está na fase das audiências de instrução. Ninguém foi punido.
Joel era filho do mestre de capoeira Mestre Ninha. No último dia 13 de junho, um primo de Joel foi morto durante uma abordagem de policiais da mesma companhia. Carlos Alberto Júnior, 21, deixou mulher e filha. Ele não tinha registros criminais.
Mãe dos dois organizadores do Cine Malóca, a assistente social Tania Palma, 45, também é ouvidora da Defensoria Pública no Nordeste de Amaralina e reclama de um "extermínio da juventude negra".
"Você está vendo aí o caso de Amarildo, na Rocinha. A gente quer apenas que as autoridades deem respostas e os culpados sejam duramente punidos, como qualquer um de nós é", afirma.
Dirigido pelo italiano Max Gaggino e produzido pelo baiano Rodrigo Cavalcanti, o documentário "Menino Joel" foi produzido em nove meses e hoje pode ser assistido no YouTube.
Fonte
Folha de SP
Por volta das 19h, policiais da Base Comunitária da região, espécie de UPP local, aproximaram-se do retroprojetor e perguntaram o que iria passar numa das paredes do chamado Largo do Areial. "Quando descobriram, falaram que não poderia. 'Ah, a gente está aqui e isso seria uma afronta para a gente'. Os meninos do Malóca ainda tentaram negociar, mas os PMs disseram que incentivaria a comunidade a ficar contra eles", afirma uma dona de casa, 36, que pediu para não ser identificada com medo de represálias. Ela era uma das mais de 50 pessoas presentes no momento da confusão.
Após o caso, um coronel da PM, que tem boa relação com os moradores, chamou a atenção dos agentes para não mais interferirem no assunto.
A Polícia Militar da Bahia informou, por meio de sua assessoria, que vai apurar "os motivos pelos quais teria sido impedida a exibição do documentário". A corporação ainda disse que "garante a liberdade de expressão", ao tempo em que é "mantenedora da ordem, da lei e do estado democrático de direito".
A morte de Joel da Conceição Castro, na madrugada do dia 22 de novembro de 2010, chocou ainda mais porque o garoto havia estrelado, pouco antes, uma campanha publicitária do governo do Estado na gestão Jaques Wagner (PT).
Em meio à comoção do caso, nove integrantes da 40ª Companhia Independente da PM baiana foram afastados de suas funções na rua. Quase três anos depois, porém, o processo ainda está na fase das audiências de instrução. Ninguém foi punido.
Joel era filho do mestre de capoeira Mestre Ninha. No último dia 13 de junho, um primo de Joel foi morto durante uma abordagem de policiais da mesma companhia. Carlos Alberto Júnior, 21, deixou mulher e filha. Ele não tinha registros criminais.
Mãe dos dois organizadores do Cine Malóca, a assistente social Tania Palma, 45, também é ouvidora da Defensoria Pública no Nordeste de Amaralina e reclama de um "extermínio da juventude negra".
"Você está vendo aí o caso de Amarildo, na Rocinha. A gente quer apenas que as autoridades deem respostas e os culpados sejam duramente punidos, como qualquer um de nós é", afirma.
Dirigido pelo italiano Max Gaggino e produzido pelo baiano Rodrigo Cavalcanti, o documentário "Menino Joel" foi produzido em nove meses e hoje pode ser assistido no YouTube.
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Folha de SP
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Humanos sendo humanos
Porque pessoas como essas são cada vez mais raros?
Porque teimamos em não agir como humanos,matamos uns aos outros e aos animais nem se fala!?
Será verdade que para o Mundo viver,os seres humanos precisem morrer?
Precisamos acabar com tudo por dinheiro,até percebermos que dinheiro não se "come"?
Obrigado aqueles que ainda temem em agir como humanos..
Vídeo muito show esse,vale a pena dar uma olhada.
Fonte
Youtube By Alexandr Mish
Porque teimamos em não agir como humanos,matamos uns aos outros e aos animais nem se fala!?
Será verdade que para o Mundo viver,os seres humanos precisem morrer?
Precisamos acabar com tudo por dinheiro,até percebermos que dinheiro não se "come"?
Obrigado aqueles que ainda temem em agir como humanos..
Vídeo muito show esse,vale a pena dar uma olhada.
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Youtube By Alexandr Mish
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domingo, 22 de setembro de 2013
Como sobreviver à um infarto,estando sozinho
Muitas pessoas estão sozinhas quando infartam. Sem ajuda, a pessoa cujo coração está batendo irregularmente começa a sentir-se fraca, e tem apenas 10 segundos antes de desmaiar.
Entretanto, estas vítimas podem se ajudar tossindo repetidamente com bastante força! Você deve respirar bem fundo antes de cada tossida e a tosse deve ser forte e prolongada, vindo do fundo do peito.
Uma inspiração e uma tosse devem ser repetidas a cada 2 segundos sem parar, até que chegue ajuda, ou que você sinta que o coração está batendo normalmente.
As inspirações profundas trazem oxigênio para os pulmões e os movimentos de tossir bombeiam o coração e mantém o sangue circulando. Essa pressão no coração também faz com que ele volte a bater normalmente e dessa maneira a vítima tem tempo de chegar à um hospital.
Compartilhe isso com o maior número de pessoas!
Você pode estar salvando suas vidas!
Fonte
www.VemPorEmail.com.br
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quarta-feira, 18 de setembro de 2013
O Circo dos incompetentes!
MAIS UMA PAGINA DA NOVELA MENSALÃO, COM DESTAQUE PARA O ATESTADO DE AUTO INCOMPETÊNCIA DO STF.
O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Gilmar Mendes, que já havia se manifestado publicamente contra os embargos infringentes no julgamento do mensalão, rejeitou nesta quinta-feira (12) esse os recursos, a que chamou de "retrógrados". Com o voto na sessão desta quinta-feira (12), o placar vai a 4 votos contrários e 5 favoráveis aos embargos infringentes, que, se aceitos, poderão reabrir o julgamento de 12 réus. Para haver maioria na Corte, são necessários 6 votos a favor ou contra. Ainda precisam votar os ministros Marco Aurélio Mello (que adiantou seu voto contrário) e Celso de Mello, o decano da Corte.
Votaram contra os recursos os ministros Joaquim Barbosa, presidente do STF e relator do julgamento, Gilmar Mendes, Luiz Fux e Cármen Lúcia. A favor, votaram Ricardo Lewandowski, Dias Toffoli, Rosa Weber, Teori Zavascki e Luís Roberto Barroso.
A discussão acerca dos embargos infringentes se refere à validade ou não do artigo 333 do regimento interno do STF, de 1980, que prevê os embargos infringentes. Enquanto os favoráveis a esse tipo de recurso dizem que o regimento tem força de lei, os contrários afirmam que a Lei 8.038, de 1990, tornou nulo o regimento da Corte. Para Gilmar Mendes, o regimento 333 do Supremo não é válido para ações penais originárias --isto é, ações que se originaram no próprio Supremo, e não em outros tribunais. Ao dizer que a Lei 8.038 dispôs expressamente sobre ação penal originária, Gilmar Mendes conclui que essa lei "deliberadamente decidiu não acolher os embargos infringentes em ações penais originárias [no STF]".
Mendes disse ainda que, dos 45 embargos infringentes apreciados no STF, oito foram admitidos. Segundo ele, porém, esses oito não diziam respeito a ação penal, como no mensalão, mas a ação rescisória e ação direta de inconstitucionalidade. "O resto é lenda urbana", afirmou. "O tamanho da incongruência é do tamanho do mundo neste caso", completou Mendes.
Para o advogado criminalista Roberto Delmanto Junior, que assiste à sessão do STF na redação do UOL, o maior obstáculo àqueles que defendem os embargos infringentes no Supremo é o fato de que, não fosse a aposentadoria de dois ministros (Ayres Britto e Cezar Peluso), os magistrados seriam os mesmos. "Só faz sentido haver embargos infringentes se pudessem ser convocados outros julgadores, que não participaram do julgamento anterior, como ocorre em processos normais, sem foro especial. Isso não ocorre no julgamento do mensalão", afirmou Delmanto Junior.
O primeiro ministro a votar de maneira contrária aos embargos infringentes foi o presidente da Corte, Joaquim Barbosa. Para ele, "admitir embargos infringentes seria apenas um forma de eternizar o feito [o processo do mensalão]".
Para o ministro Luiz Fux, o artigo 333 perdeu a validade com a aprovação da lei de 1990. "Com o advento de leis ordinárias, o Supremo Tribunal Federal entendeu que o regimento foi revogado", afirmou.
Já Cármen Lúcia argumentou que não conseguiu "superar" a questão do acolhimento dos embargos, apesar dos "brilhantes" votos dos ministros. A ministra argumentou que, para ela, o regimento interno do Supremo não tem força de lei, e disse ainda que o Supremo não pode criar um recurso que não esteja previsto em uma lei federal e que os códigos de processo penal e civil são competências do Poder Legislativo.
Os cinco ministros que votaram até agora pela admissão dos embargos infringentes argumentaram que a nova lei não revogou o regimento interno e, ainda, que deve ser garantida a possibilidade de uma nova análise pela Corte.
"Não se pode retirar casuisticamente neste julgamento um recurso com o qual os réus contavam", afirmou o ministro Ricardo Lewandowski.
"Os embargos infringentes têm finalidade de permitir uma segunda análise da matéria pelo órgão julgador", afirmou a ministra Rosa Weber.
Luís Roberto Barroso argumentou que não houve revogação do artigo 333 do regimento interno do Supremo. "Há manifestação de inúmeros integrantes da Corte de que não houve esta revogação", afirmou o magistrado.
"Não é certo afirmar que a Lei 8.038 regulou a matéria de recursos. O que nela se constata é a inteira omissão a respeito", completou Teori Zavascki.
Para Dias Toffoli, ao não revogar o artigo 333 do regimento interno, a Lei 8.038 confirmou sua validade.
Fonte
UOL
O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Gilmar Mendes, que já havia se manifestado publicamente contra os embargos infringentes no julgamento do mensalão, rejeitou nesta quinta-feira (12) esse os recursos, a que chamou de "retrógrados". Com o voto na sessão desta quinta-feira (12), o placar vai a 4 votos contrários e 5 favoráveis aos embargos infringentes, que, se aceitos, poderão reabrir o julgamento de 12 réus. Para haver maioria na Corte, são necessários 6 votos a favor ou contra. Ainda precisam votar os ministros Marco Aurélio Mello (que adiantou seu voto contrário) e Celso de Mello, o decano da Corte.
Votaram contra os recursos os ministros Joaquim Barbosa, presidente do STF e relator do julgamento, Gilmar Mendes, Luiz Fux e Cármen Lúcia. A favor, votaram Ricardo Lewandowski, Dias Toffoli, Rosa Weber, Teori Zavascki e Luís Roberto Barroso.
A discussão acerca dos embargos infringentes se refere à validade ou não do artigo 333 do regimento interno do STF, de 1980, que prevê os embargos infringentes. Enquanto os favoráveis a esse tipo de recurso dizem que o regimento tem força de lei, os contrários afirmam que a Lei 8.038, de 1990, tornou nulo o regimento da Corte. Para Gilmar Mendes, o regimento 333 do Supremo não é válido para ações penais originárias --isto é, ações que se originaram no próprio Supremo, e não em outros tribunais. Ao dizer que a Lei 8.038 dispôs expressamente sobre ação penal originária, Gilmar Mendes conclui que essa lei "deliberadamente decidiu não acolher os embargos infringentes em ações penais originárias [no STF]".
Mendes disse ainda que, dos 45 embargos infringentes apreciados no STF, oito foram admitidos. Segundo ele, porém, esses oito não diziam respeito a ação penal, como no mensalão, mas a ação rescisória e ação direta de inconstitucionalidade. "O resto é lenda urbana", afirmou. "O tamanho da incongruência é do tamanho do mundo neste caso", completou Mendes.
Para o advogado criminalista Roberto Delmanto Junior, que assiste à sessão do STF na redação do UOL, o maior obstáculo àqueles que defendem os embargos infringentes no Supremo é o fato de que, não fosse a aposentadoria de dois ministros (Ayres Britto e Cezar Peluso), os magistrados seriam os mesmos. "Só faz sentido haver embargos infringentes se pudessem ser convocados outros julgadores, que não participaram do julgamento anterior, como ocorre em processos normais, sem foro especial. Isso não ocorre no julgamento do mensalão", afirmou Delmanto Junior.
O primeiro ministro a votar de maneira contrária aos embargos infringentes foi o presidente da Corte, Joaquim Barbosa. Para ele, "admitir embargos infringentes seria apenas um forma de eternizar o feito [o processo do mensalão]".
Para o ministro Luiz Fux, o artigo 333 perdeu a validade com a aprovação da lei de 1990. "Com o advento de leis ordinárias, o Supremo Tribunal Federal entendeu que o regimento foi revogado", afirmou.
Já Cármen Lúcia argumentou que não conseguiu "superar" a questão do acolhimento dos embargos, apesar dos "brilhantes" votos dos ministros. A ministra argumentou que, para ela, o regimento interno do Supremo não tem força de lei, e disse ainda que o Supremo não pode criar um recurso que não esteja previsto em uma lei federal e que os códigos de processo penal e civil são competências do Poder Legislativo.
Os cinco ministros que votaram até agora pela admissão dos embargos infringentes argumentaram que a nova lei não revogou o regimento interno e, ainda, que deve ser garantida a possibilidade de uma nova análise pela Corte.
"Não se pode retirar casuisticamente neste julgamento um recurso com o qual os réus contavam", afirmou o ministro Ricardo Lewandowski.
"Os embargos infringentes têm finalidade de permitir uma segunda análise da matéria pelo órgão julgador", afirmou a ministra Rosa Weber.
Luís Roberto Barroso argumentou que não houve revogação do artigo 333 do regimento interno do Supremo. "Há manifestação de inúmeros integrantes da Corte de que não houve esta revogação", afirmou o magistrado.
"Não é certo afirmar que a Lei 8.038 regulou a matéria de recursos. O que nela se constata é a inteira omissão a respeito", completou Teori Zavascki.
Para Dias Toffoli, ao não revogar o artigo 333 do regimento interno, a Lei 8.038 confirmou sua validade.
Fonte
UOL
quarta-feira, 11 de setembro de 2013
Sabotagem dos EUA contra Brasil com aval de FHC
Telegramas revelam intenções de veto e ações dos EUA contra o desenvolvimento tecnológico brasileiro com interesses de diversos agentes que ocupam ou ocuparam o poder em ambos os países.
Os telegramas da diplomacia dos EUA revelados pelo Wikileaks revelaram que a Casa Branca toma ações concretas para impedir, dificultar e sabotar o desenvolvimento tecnológico brasileiro em duas áreas estratégicas: energia nuclear e tecnologia espacial.
Em ambos os casos, observa-se o papel anti-nacional da grande mídia brasileira, bem como escancara-se, também sem surpresa, a função desempenhada pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, colhido em uma exuberante sintonia com os interesses estratégicos do Departamento de Estado dos EUA, ao tempo em que exibe problemática posição em relação à independência tecnológica brasileira.
Segue o artigo do jornalista Beto Almeida.
O primeiro dos telegramas divulgados, datado de 2009, conta que o governo dos EUA pressionou autoridades ucranianas para emperrar o desenvolvimento do projeto conjunto Brasil-Ucrânia de implantação da plataforma de lançamento dos foguetes Cyclone-4 – de fabricação ucraniana – no Centro de Lançamentos de Alcântara , no Maranhão.
O telegrama do diplomata americano no Brasil, Clifford Sobel, enviado aos EUA em fevereiro daquele ano, relata que os representantes ucranianos, através de sua embaixada no Brasil, fizeram gestões para que o governo americano revisse a posição de boicote ao uso de Alcântara para o lançamento de qualquer satélite fabricado nos EUA. A resposta americana foi clara. A missão em Brasília deveria comunicar ao embaixador ucraniano, Volodymyr Lakomov, que os EUA “não quer” nenhuma transferência de tecnologia espacial para o Brasil.
“Queremos lembrar às autoridades ucranianas que os EUA não se opõem ao estabelecimento de uma plataforma de lançamentos em Alcântara, contanto que tal atividade não resulte na transferência de tecnologias de foguetes ao Brasil”, diz um trecho do telegrama. Em outra parte do documento, o representante americano é ainda mais explícito com Lokomov: “Embora os EUA estejam preparados para apoiar o projeto conjunto ucraniano-brasileiro, uma vez que o TSA (acordo de salvaguardas Brasil-EUA) entre em vigor, não apoiamos o programa nativo dos veículos de lançamento espacial do Brasil”.
O Acordo de Salvaguardas Brasil-EUA (TSA) foi firmado em 2000 por Fernando Henrique Cardoso, mas foi rejeitado pelo Senado Brasileiro após a chegada de Lula ao Planalto e a guinada registrada na política externa brasileira, a mesma que muito contribuiu para enterrar a ALCA. Na sua rejeição o parlamento brasileiro considerou que seus termos constituíam uma “afronta à Soberania Nacional”. Pelo documento, o Brasil cederia áreas de Alcântara para uso exclusivo dos EUA sem permitir nenhum acesso de brasileiros. Além da ocupação da área e da proibição de qualquer engenheiro ou técnico brasileiro nas áreas de lançamento, o tratado previa inspeções americanas à base sem aviso prévio.
Os telegramas diplomáticos divulgados pelo Wikileaks falam do veto norte-americano ao desenvolvimento de tecnologia brasileira para foguetes, bem como indicam a cândida esperança mantida ainda pela Casa Branca, de que o TSA seja, finalmente, implementado como pretendia o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Mas, não apenas a Casa Branca e o antigo mandatário esforçaram-se pela grave limitação do Programa Espacial Brasileiro, pois neste esforço algumas ONGs, normalmente financiadas por programas internacionais dirigidos por mentalidade colonizadora, atuaram para travar o indispensável salto tecnológico brasileiro para entrar no seleto e fechadíssimo clube dos países com capacidade para a exploração econômica do espaço sideral e para o lançamento de satélites. Junte-se a eles, a mídia nacional que não destacou a gravíssima confissão de sabotagem norte-americana contra o Brasil, provavelmente porque tal atitude contraria sua linha editorial historicamente refratária aos esforços nacionais para a conquista de independência tecnológica, em qualquer área que seja. Especialmente naquelas em que mais desagradam as metrópoles.
O outro telegrama da diplomacia norte-americana divulgado pelo Wikileaks e que também revela intenções de veto e ações contra o desenvolvimento tecnológico brasileiro veio a tona de forma torta pela Revista Veja, e fala da preocupação gringa sobre o trabalho de um físico brasileiro, o cearense Dalton Girão Barroso, do Instituto Militar de Engenharia, do Exército. Giráo publicou um livro com simulações por ele mesmo desenvolvidas, que teriam decifrado os mecanismos da mais potente bomba nuclear dos EUA, a W87, cuja tecnologia é guardada a 7 chaves.
A primeira suspeita revelada nos telegramas diplomáticos era de espionagem. E também, face à precisão dos cálculos de Girão, de que haveria no Brasil um programa nuclear secreto, contrariando, segundo a ótica dos EUA, endossada pela revista, o Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares, firmado pelo Brasil em 1998, Tal como o Acordo de Salvaguardas Brasil-EUA, sobre o uso da Base de Alcântara, o TNP foi firmado por Fernando Henrique. Baseado apenas em uma imperial desconfiança de que as fórmulas usadas pelo cientista brasileiro poderiam ser utilizadas por terroristas , os EUA, pressionaram a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) que exigiu explicações do governo Brasil , chegando mesmo a propor o recolhimento-censura do livro “A física dos explosivos nucleares”. Exigência considerada pelas autoridades militares brasileiras como “intromissão indevida da AIEA em atividades acadêmicas de uma instituição subordinada ao Exército Brasileiro”.
Como é conhecido, o Ministro da Defesa, Nelson Jobim, vocalizando posição do setor militar contrária a ingerências indevidas, opõe-se a assinatura do protocolo adicional do Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares, que daria à AIEA, controlada pelas potências nucleares, o direito de acesso irrestrito às instalações nucleares brasileiras. Acesso que não permitem às suas próprias instalações, mesmo sendo claro o descumprimento, há anos, de uma meta central do TNP, que não determina apenas a não proliferação, mas também o desarmamento nuclear dos países que estão armados, o que não está ocorrendo.
A revista publica providencial declaração do físico José Goldemberg, obviamente, em sustentação à sua linha editorial de desarmamento unilateral e de renúncia ao desenvolvimento tecnológico nuclear soberano, tal como vem sendo alcançado por outros países, entre eles Israel, jamais alvo de sanções por parte da AIEA ou da ONU, como se faz contra o Irã. Segundo Goldemberg, que já foi secretário de ciência e tecnologia, é quase impossível que o Brasil não tenha em andamento algum projeto que poderia ser facilmente direcionado para a produção de uma bomba atômica. Tudo o que os EUA querem ouvir para reforçar a linha de vetos e constrangimentos tecnológicos ao Brasil, como mostram os telegramas divulgados pelo Wikileaks. Por outro lado, tudo o que os EUA querem esconder do mundo é a proposta que Mahmud Ajmadinejad , presidente do Irà, apresentou à Assembléia Geral da ONU, para que fosse levada a debate e implementação: “Energia nuclear para todos, armas nucleares para ninguém”. Até agora, rigorosamente sonegada à opinião pública mundial.
O semanário também publica franca e reveladora declaração do ex-presidente Cardoso : “Não havendo inimigos externos nuclearizados, nem o Brasil pretendendo assumir uma política regional belicosa, para que a bomba?” Com o tesouro energético que possui no fundo do mar, ou na biodiversidade, com os minerais estratégicos abundantes que possui no subsolo e diante do crescimento dos orçamentos bélicos das grandes potências, seguido do intervencionismo imperial em várias partes do mundo, desconhecendo leis ou fronteiras, a declaração do ex-presidente é, digamos, de um candura formidável.
São conhecidas as sintonias entre a política externa da década anterior e a linha editorial da grande mídia em sustentação às diretrizes emanadas pela Casa Branca. Por isso esses pólos midiáticos do unilateralismo em processo de desencanto e crise se encontram tão embaraçados diante da nova política externa brasileira que adquire, a cada dia, forte dose de justeza e razoabilidade quanto mais telegramas da diplomacia imperial como os acima mencionados são divulgados pelo Wikileaks.
Fonte
Pragmatismo Politico
Os telegramas da diplomacia dos EUA revelados pelo Wikileaks revelaram que a Casa Branca toma ações concretas para impedir, dificultar e sabotar o desenvolvimento tecnológico brasileiro em duas áreas estratégicas: energia nuclear e tecnologia espacial.
Em ambos os casos, observa-se o papel anti-nacional da grande mídia brasileira, bem como escancara-se, também sem surpresa, a função desempenhada pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, colhido em uma exuberante sintonia com os interesses estratégicos do Departamento de Estado dos EUA, ao tempo em que exibe problemática posição em relação à independência tecnológica brasileira.
Segue o artigo do jornalista Beto Almeida.
O primeiro dos telegramas divulgados, datado de 2009, conta que o governo dos EUA pressionou autoridades ucranianas para emperrar o desenvolvimento do projeto conjunto Brasil-Ucrânia de implantação da plataforma de lançamento dos foguetes Cyclone-4 – de fabricação ucraniana – no Centro de Lançamentos de Alcântara , no Maranhão.
O telegrama do diplomata americano no Brasil, Clifford Sobel, enviado aos EUA em fevereiro daquele ano, relata que os representantes ucranianos, através de sua embaixada no Brasil, fizeram gestões para que o governo americano revisse a posição de boicote ao uso de Alcântara para o lançamento de qualquer satélite fabricado nos EUA. A resposta americana foi clara. A missão em Brasília deveria comunicar ao embaixador ucraniano, Volodymyr Lakomov, que os EUA “não quer” nenhuma transferência de tecnologia espacial para o Brasil.
“Queremos lembrar às autoridades ucranianas que os EUA não se opõem ao estabelecimento de uma plataforma de lançamentos em Alcântara, contanto que tal atividade não resulte na transferência de tecnologias de foguetes ao Brasil”, diz um trecho do telegrama. Em outra parte do documento, o representante americano é ainda mais explícito com Lokomov: “Embora os EUA estejam preparados para apoiar o projeto conjunto ucraniano-brasileiro, uma vez que o TSA (acordo de salvaguardas Brasil-EUA) entre em vigor, não apoiamos o programa nativo dos veículos de lançamento espacial do Brasil”.
O Acordo de Salvaguardas Brasil-EUA (TSA) foi firmado em 2000 por Fernando Henrique Cardoso, mas foi rejeitado pelo Senado Brasileiro após a chegada de Lula ao Planalto e a guinada registrada na política externa brasileira, a mesma que muito contribuiu para enterrar a ALCA. Na sua rejeição o parlamento brasileiro considerou que seus termos constituíam uma “afronta à Soberania Nacional”. Pelo documento, o Brasil cederia áreas de Alcântara para uso exclusivo dos EUA sem permitir nenhum acesso de brasileiros. Além da ocupação da área e da proibição de qualquer engenheiro ou técnico brasileiro nas áreas de lançamento, o tratado previa inspeções americanas à base sem aviso prévio.
Os telegramas diplomáticos divulgados pelo Wikileaks falam do veto norte-americano ao desenvolvimento de tecnologia brasileira para foguetes, bem como indicam a cândida esperança mantida ainda pela Casa Branca, de que o TSA seja, finalmente, implementado como pretendia o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Mas, não apenas a Casa Branca e o antigo mandatário esforçaram-se pela grave limitação do Programa Espacial Brasileiro, pois neste esforço algumas ONGs, normalmente financiadas por programas internacionais dirigidos por mentalidade colonizadora, atuaram para travar o indispensável salto tecnológico brasileiro para entrar no seleto e fechadíssimo clube dos países com capacidade para a exploração econômica do espaço sideral e para o lançamento de satélites. Junte-se a eles, a mídia nacional que não destacou a gravíssima confissão de sabotagem norte-americana contra o Brasil, provavelmente porque tal atitude contraria sua linha editorial historicamente refratária aos esforços nacionais para a conquista de independência tecnológica, em qualquer área que seja. Especialmente naquelas em que mais desagradam as metrópoles.
O outro telegrama da diplomacia norte-americana divulgado pelo Wikileaks e que também revela intenções de veto e ações contra o desenvolvimento tecnológico brasileiro veio a tona de forma torta pela Revista Veja, e fala da preocupação gringa sobre o trabalho de um físico brasileiro, o cearense Dalton Girão Barroso, do Instituto Militar de Engenharia, do Exército. Giráo publicou um livro com simulações por ele mesmo desenvolvidas, que teriam decifrado os mecanismos da mais potente bomba nuclear dos EUA, a W87, cuja tecnologia é guardada a 7 chaves.
A primeira suspeita revelada nos telegramas diplomáticos era de espionagem. E também, face à precisão dos cálculos de Girão, de que haveria no Brasil um programa nuclear secreto, contrariando, segundo a ótica dos EUA, endossada pela revista, o Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares, firmado pelo Brasil em 1998, Tal como o Acordo de Salvaguardas Brasil-EUA, sobre o uso da Base de Alcântara, o TNP foi firmado por Fernando Henrique. Baseado apenas em uma imperial desconfiança de que as fórmulas usadas pelo cientista brasileiro poderiam ser utilizadas por terroristas , os EUA, pressionaram a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) que exigiu explicações do governo Brasil , chegando mesmo a propor o recolhimento-censura do livro “A física dos explosivos nucleares”. Exigência considerada pelas autoridades militares brasileiras como “intromissão indevida da AIEA em atividades acadêmicas de uma instituição subordinada ao Exército Brasileiro”.
Como é conhecido, o Ministro da Defesa, Nelson Jobim, vocalizando posição do setor militar contrária a ingerências indevidas, opõe-se a assinatura do protocolo adicional do Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares, que daria à AIEA, controlada pelas potências nucleares, o direito de acesso irrestrito às instalações nucleares brasileiras. Acesso que não permitem às suas próprias instalações, mesmo sendo claro o descumprimento, há anos, de uma meta central do TNP, que não determina apenas a não proliferação, mas também o desarmamento nuclear dos países que estão armados, o que não está ocorrendo.
A revista publica providencial declaração do físico José Goldemberg, obviamente, em sustentação à sua linha editorial de desarmamento unilateral e de renúncia ao desenvolvimento tecnológico nuclear soberano, tal como vem sendo alcançado por outros países, entre eles Israel, jamais alvo de sanções por parte da AIEA ou da ONU, como se faz contra o Irã. Segundo Goldemberg, que já foi secretário de ciência e tecnologia, é quase impossível que o Brasil não tenha em andamento algum projeto que poderia ser facilmente direcionado para a produção de uma bomba atômica. Tudo o que os EUA querem ouvir para reforçar a linha de vetos e constrangimentos tecnológicos ao Brasil, como mostram os telegramas divulgados pelo Wikileaks. Por outro lado, tudo o que os EUA querem esconder do mundo é a proposta que Mahmud Ajmadinejad , presidente do Irà, apresentou à Assembléia Geral da ONU, para que fosse levada a debate e implementação: “Energia nuclear para todos, armas nucleares para ninguém”. Até agora, rigorosamente sonegada à opinião pública mundial.
O semanário também publica franca e reveladora declaração do ex-presidente Cardoso : “Não havendo inimigos externos nuclearizados, nem o Brasil pretendendo assumir uma política regional belicosa, para que a bomba?” Com o tesouro energético que possui no fundo do mar, ou na biodiversidade, com os minerais estratégicos abundantes que possui no subsolo e diante do crescimento dos orçamentos bélicos das grandes potências, seguido do intervencionismo imperial em várias partes do mundo, desconhecendo leis ou fronteiras, a declaração do ex-presidente é, digamos, de um candura formidável.
São conhecidas as sintonias entre a política externa da década anterior e a linha editorial da grande mídia em sustentação às diretrizes emanadas pela Casa Branca. Por isso esses pólos midiáticos do unilateralismo em processo de desencanto e crise se encontram tão embaraçados diante da nova política externa brasileira que adquire, a cada dia, forte dose de justeza e razoabilidade quanto mais telegramas da diplomacia imperial como os acima mencionados são divulgados pelo Wikileaks.
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Pragmatismo Politico
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segunda-feira, 2 de setembro de 2013
Anonymous FUEL-BR (Frente Unificadora de Emancipação e Libertação Nacional)
Antes de qualquer coisa, agradecemos. Aos que interagem com mídias Anonymous de qualquer célula e ajudam as estruturas a ganharem visibilidade, curtindo e compartilhando. Aos que comentam e interagem com as publicações, aos que criam debates em grupos e trazem conteúdo relevante e colaboram para a emancipação crítica de todos. Aos que, mesmo em silêncio, acompanham o trabalho e não se sentem confortáveis para se pronunciarem, mas estão conosco aguardando o momento certo para fazê-lo. Aos que têm pouco tempo livre e mesmo assim dedicam-se à Ideia.
Agradecemos pelo crescimento que a Anonymous teve entre 2012 e 2013 e reconhecemos que a maior parte dele se deve a cada um de vocês. Por isso somos um. Por isso somos os 99%!
Não percam o ânimo. Não percam a coragem. Todos teremos dias difíceis, e às vezes serão muitos dias. Todos teremos vontade de desistir, todos sentiremos que estamos nos sacrificando por algo que não dará certo. Mas existe um motivo para chamarmos uns aos outros de irmão e irmã. Esse é o motivo pelo qual resistimos.
Inicia-se para a Anonymous nacional uma fase de luta e enfrentamento. Gostaríamos de tê-los todos conosco, se concordarem com nossas propostas e metodologias. E os que não concordarem, gostaríamos que se organizassem sob seus próprios princípios e preparem-se igualmente para lutar ao nosso lado. Se a necessidade é de divisão agora, que seja. Mas o objetivo futuro deve ser o de união, e independente dos caminhos trilhados, somos irmãos.
Tome de volta o que o sistema te roubou. Reconquiste a riqueza (no sentido amplo de riqueza, a cultura, o saber, a iluminação, a esperança, a vontade, a individualidade) que está sendo tirada das suas mãos e concentrada nas mãos de poucos. Lute até que lhe tirem as armas. Grite até que lhe tirem a voz. E se tirarem tudo, lembrem-se: Suas mentes sempre permanecerão suas.
Em nome de um futuro democrático, lute.
Em nome de uma sociedade justa, de direito igualitário, levante-se.
Em nome de uma política honesta, manifeste-se.
Em nome da liberdade, liberte-se.
Nós somos Anonymous.
Nós somos Legião.
Nós não perdoamos.
Nós não esquecemos.
Esperem por nós!
Um forte abraço a todos, e desejos de união, emancipação, libertação e força.
Atenciosamente,
Célula FUEL-BR.
Agradecemos pelo crescimento que a Anonymous teve entre 2012 e 2013 e reconhecemos que a maior parte dele se deve a cada um de vocês. Por isso somos um. Por isso somos os 99%!
Não percam o ânimo. Não percam a coragem. Todos teremos dias difíceis, e às vezes serão muitos dias. Todos teremos vontade de desistir, todos sentiremos que estamos nos sacrificando por algo que não dará certo. Mas existe um motivo para chamarmos uns aos outros de irmão e irmã. Esse é o motivo pelo qual resistimos.
Inicia-se para a Anonymous nacional uma fase de luta e enfrentamento. Gostaríamos de tê-los todos conosco, se concordarem com nossas propostas e metodologias. E os que não concordarem, gostaríamos que se organizassem sob seus próprios princípios e preparem-se igualmente para lutar ao nosso lado. Se a necessidade é de divisão agora, que seja. Mas o objetivo futuro deve ser o de união, e independente dos caminhos trilhados, somos irmãos.
Tome de volta o que o sistema te roubou. Reconquiste a riqueza (no sentido amplo de riqueza, a cultura, o saber, a iluminação, a esperança, a vontade, a individualidade) que está sendo tirada das suas mãos e concentrada nas mãos de poucos. Lute até que lhe tirem as armas. Grite até que lhe tirem a voz. E se tirarem tudo, lembrem-se: Suas mentes sempre permanecerão suas.
Em nome de um futuro democrático, lute.
Em nome de uma sociedade justa, de direito igualitário, levante-se.
Em nome de uma política honesta, manifeste-se.
Em nome da liberdade, liberte-se.
Nós somos Anonymous.
Nós somos Legião.
Nós não perdoamos.
Nós não esquecemos.
Esperem por nós!
Um forte abraço a todos, e desejos de união, emancipação, libertação e força.
Atenciosamente,
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EUA espionaram conversas de Dilma
Segundo o Fantástico, o presidente do México, Enrique Peña Nieto também teria sido um dos alvos do esquema de espionagem.
A reportagem diz ter conseguido documentos secretos junto ao fugitivo americano Edward Snowden que comprovam a existência do monitoramento.
Ex-agente da NSA, Snowden foi o responsável por denunciar, em junho deste ano, um extenso programa de monitoramento de dados de telefone e de internet pelo governo americano dentro e fora do país.
Os documentos foram fornecidos ao Fantástico pelo americano Gleen Greenwald, o primeiro jornalista a revelar o esquema de espionagem eletrônica. Ele mora com seu parceiro, o brasileiro David Miranda, no Rio de Janeiro.
Segundo Greenwald, que foi co-autor da reportagem, a informação sobre o monitoramento de Dilma e Peña Nieto consta em uma apresentação interna da NSA.
A apresentação revela que os EUA espionaram as comunicações de Dilma e Peña Nieto com pessoas que se supõem serem seus principais assessores.
No documento, datado de junho de 2012, a NSA explica como monitorou os dois presidentes, diz a reportagem.
Em um dos slides, sob o título "mensagens interessantes", aparecem duas mensagens de texto de celular supostamente enviadas por Penã Nieto.
Em uma delas, ele diz quem seriam dois de seus ministros caso vencesse as eleições presidenciais mexicanas.
Logo em seguida, há uma explicação sobre como Dilma foi monitorada.
A apresentação não mostra, entretanto, exemplos de mensagens ou chamadas telefônicas entre a presidente e seus assessores, acrescenta a reportagem. Mas no último slide da apresentação a NSA diz que o método de monitoramento é "uma filtragem simples e eficiente que permite obter dados que não estariam disponíveis de outra maneira. E isso pode ser usado de novo".
A reportagem também diz ter recebido um segundo documento que diz que a NSA tem um departamento internacional encarregado de espionar Japão, Brasil, Turquia e a Europa Ocidental.
Um terceiro documento, também fornecido ao Fantástico, lista os desafios geopolíticos que serão enfrentados pelos EUA de 2014 a 2019.
Em um tópico chamado "Amigos, inimigos ou problemas?", o Brasil aparece novamente, mas junto do Egito, Índia, Irã, Turquia e México.
Após a reportagem ter ido ao ar, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardoso, afirmou à TV Globo que o Brasil pedirá uma explicação formal do governo americano.
Ele acrescentou que também apelará aos órgãos internacionais para garantir a soberania do país.
Além disso, a presidente Dilma Rousseff chamou o embaixador dos EUA no Brasil, Thomas Shannon, para cobrar explicações sobre o suposto esquema de espionagem.
Fonte
BBC
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domingo, 1 de setembro de 2013
Zombie -The Cranberries
Zumbi
Outra cabeça se inclina humildemente...
Uma criança é lentamente tomada
E a violência causou tal silêncio
A quem estamos enganando?
Mas veja bem, não é comigo, não é a minha família
Na sua cabeça, na sua cabeça eles estão lutando
Com seus tanques e suas bombas
E seus ossos e suas armas
Na sua cabeça, na sua cabeça, eles estão chorando
Na sua cabeça, na sua cabeça
Zumbi, zumbi, zumbi hey, hey
O que há na sua cabeça? Na sua cabeça...
Zumbi, zumbi, zumbi?
Ei, ei, ei, oh, dou, dou, dou, dou, dou ...
Outra mãe está desmoronando
Seu coração é tomado
Quando a violência causa silêncio...
Nós devemos estar enganados
É o mesmo velho tema desde 1916
Na sua cabeça, na sua cabeça eles ainda estão lutando
Com seus tanques e bombas
E seus ossos e suas armas
Na sua cabeça, na sua cabeça, eles estão morrendo...
Na sua cabeça, na sua cabeça
Zumbi, zumbi, zumbi
Hey, hey. O que tem na sua cabeça
Na sua cabeça
Zumbi, zumbi, zumbi?
Hey, hey, hey, oh, oh, oh
Oh, oh, oh, oh, hey, oh, ya, ya-a...
The Cranberries é uma banda de rock alternativo irlandesa que ganhou notoriedade durante a década de 1990, vendendo mais de 14,5 milhões de álbuns só nos Estados Unidos.
A música "Zombie",é um protesto sobre a violência entre extremistas protestantes e católicos na Irlanda do Norte na época do conflito norte-irlandês.
Fonte
Letras.mus.br
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