quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Luto

Eu já tinham mim despedido temporariamente do blog,rumo as férias.
Mas como de costume,passei no globoesporte.com para ver as últimas novidades do Fogão,mas mim deparei com uma noticia triste,com a morte de uma lenda do Botafogo(são tantas)mas esse era diferente as outras lendas na maioria são jogadores,dirigentes,esse não.
Ícone em meio as torcidas organizadas,Russão foi o fundador da extinta torcida organizada do Botafogo;Fogo-Duro e Folgada,isso ainda em 1965! Segue a reportagem..
Aos 62 anos e com diversos problemas de saúde, o fundador da extinta torcida organizada Folgada, João Faria da Silva, o Russão, faleceu por volta das 9h da manhã desta terça-feira.

Em 1965, com 18 anos, se destacou por fundar, na geral do Maracanã, a Fogo-Duro. Tratava-se de uma torcida com botafoguenses fanáticos que tinham dificuldade em pagar o valor dos ingressos. Por isso, antes da 7h, pulavam os muros do estádio e ficavam escondidos até o momento em que os portões se abriam, misturando-se com o público.
Russão sofria de diabetes. Por conta da doença, precisou amputar uma das pernas. Apesar disso, o torcedor não se afastou do Botafogo e esteve na última eleição dando apoio à chapa de Mauricio Assumpção, que se reelegeu. Nos últimos anos, Russão também vivia com problemas financeiros.
O clube anunciou luto oficial de três dias e hasteará sua bandeira a meio mastro, em General Severiano. Antes da partida contra o Americano, nesta quinta, em Campos, haverá um minuto de silêncio em homenagem a ele. O Glorioso também se colocou à disposição para receber o velório de Russão, se assim sua família desejar.

Fonte;
Globoesporte.com

Férias...

Temporariamente indisponível.
Estou de férias e vou passar uns dias fora.
Obrigado...e até..uns 20 dias..

domingo, 26 de fevereiro de 2012

Incêndio em base brasileira na Antártida

Dois militares morreram e um ficou ferido após um incêndio neste sábado na Estação Antártica Comandante Ferraz, base militar e científica operada pela Marinha do Brasil na Antártida.
O ministro da Defesa, Celso Amorim, confirmou a morte do sargento Roberto Lopes dos Santos e do suboficial Carlos Alberto Vieira Figueiredo.

Ambos tentavam combater o fogo, que começou durante a madrugada na casa de máquinas da base, mas não conseguiram deixar o local.
A marinha afirmou que o ferido, o primeiro-sargento Luciano Gomes Medeiros, não corre risco de morte. Ele foi levado até Punta Arenas, no Chile, de onde embarcará para o Rio de Janeiro.
A maioria das 60 pessoas que estavam na estação brasileira foi transferida até a base chilena na Antártida Eduardo Frei. De lá, eles foram levados para Punta Arenas.
Alguns militares brasileiros permanecem na Antártida, para ajudar nos esforços para a recuperação dos corpos.
Foi aberto um inquérito para apurar as causas do incêndio que destruiu a maior parte da base de 2,6 mil metros quadrados.
Amorim disse que o programa brasileiro na Antártida não será cancelado por causa do incêndio na base e que na segunda-feira começam os planos para sua reconstrução
Muito material e equipamentos foram perdidos no incidente.
"Todo o núcleo central da base, que é onde estão concentradas essas instalações foi perdido. O grau exato do que aconteceu ainda precisa ser objeto de perícia, mas a avaliação é de que realmente perdeu-se praticamente tudo" disse Amorim.
A estação Comandante Ferraz começou a operar em 1984.

Diferentes da maioria dos nossos políticos,perdemos 2 heróis Brasileiro.

Postagem antiga sobre essa base
Comandante Ferraz

Fonte;
BBC Brasil

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Palácio de Massada(Fortaleza)

Massada é um monte rochoso, de topo achatado, que se eleva a cerca de 520 metros acima do Mar Morto, a cerca de dois quilômetros e meio de sua margem ocidental. Esse topo apresenta uma forma ovalada, com cerca de 200 metros de comprimento por 60 metros de largura.
O cume era alcançado por apenas dois caminhos: o do lado oriental, era denominado de "Caminho da Cobra"", tinha uma extensão de cerca de seis quilómetros e meio e era tão estreito que quem o percoria tinha de colocar exatamente um pé à frente do outro; o outro, no lado ocidental, era guarnecido por um forte, a 450 metros de altura, no topo.
O rei Herodes, o Grande, aproveitou as características do local, naturalmente inexpugnável, para construir, na sua extremidade ocidental, um palácio, reforçando e ampliando a antiga fortaleza.
Quando os zelotas tomaram a fortaleza em 66, após eliminar uma coorte da Legio III Gallica ali estacionada, encontraram um bem sortido estoque de armas, bem como quantidade de ferro, bronze e chumbo para o fabrico de armas e munição. Os armazéns estavam completos com grãos, óleos, tâmaras e vinho; as hortas forneciam alimentos frescos; os canais, escavados na pedra de calcário, coletavam e conduziam as águas pluviais para grandes cisternas subterrâneas, com capacidade superior a 200 mil galões.
Na Primavera de 73, a fortaleza encontrava-se ocupada por 960 zelotas, incluindo mulheres e crianças, sob o comando de Eleazar ben Yair. A guarnição vinha resistindo por dois anos a um assédio das legiões romanas, constituindo-se no último foco de resistência judaica.
Nesse momento, o governador romano, general Flavius Silva, reassumiu as operações militares no sul da Judéia. Em fim de março, à frente da Legio X Fretensis, marchou de Jerusalém para o Mar Morto.
As tropas tomaram posição diante de Masada, passando a construir oito acampamentos de campanha na planície do lado Oeste da elevação.Foi principada ainda uma muralha de circunvalação ao redor de Masada, com cerca de três metros de altura, que se estendia por mais de duas milhas de comprimento, amparada por fortes e torres.
No lado Oeste, 137 metros abaixo do topo de Massada, e separado por um vale rochoso, havia um promontório chamado de Penhasco Branco. Os engenheiros militares romanos decidiram que, a partir desse promontório, seria construída uma única rampa para o topo do monte, iniciando-se a movimentação de terras.
A rampa assim construída, apresentava um gradiente de 1:3 e uma base de 210 metros. Em pouco tempo alvançou os 100 metros de altura e, em sua extremidade foi montada uma plataforma de 22 metros de altura por 22 de largura. Em seguida, uma torre de cerco de 28 metros de altura foi posicionada contra a muralha. Do seu alto, os artilheiros romanos faziam disparos com os escorpiões e balistas, enquanto que na sua base, um aríete golpeava a base da muralha.
Quando a muralha foi rompida, os legionários que penetraram pela brecha constataram a existência de uma segunda muralha, interna. Ao atacá-la, por sua vez, com o aríete, constatou-se que esta fora construída com vigas de madeira alternadas com pedra, técnica que absorvia os golpes de aríete. Desse modo, a 2 de Maio, promoveu-se o incêndio desta muralha, iniciando-se os preparativos para o assalto final no dia seguinte.
Enquanto isso, na fortaleza, os zelotas acompanhavam os preparativos romanos, constatando a iminência do assalto romano. Durante a noite, decidiram que preferiam morrer a ser escravizados ou mortos pelos romanos. Sacrificaram assim as mulheres e crianças, e depois os próprios defensores, até que restaram apenas dez e o comandante Eleazar ben Yair. Tiraram sortes para ver qual deles sacrificaria os demais. Após cumprir a sua tarefa, o último homem ateou fogo ao palácio, e lançou-se sobre a própria espada, ao lado da família morta.
Na manhã do dia 3 de Maio, os legionários ultrapassaram a brecha aberta na muralha interna, encontrando a fortaleza em silêncio. Chamando os rebeldes à luta, apresentou-se uma anciã seguida por uma mulher jovem, parente de Eleazar, e cinco crianças pequenas, que haviam se escondido em um dos condutos de água subterrâneos.
Os acampamentos, fortificações e rampa para ataques que circundam o monumento constituem, em nossos dias, o mais completo conjunto-testemunho de cerco romano.
Atualmente encontra-se aberto à visitação pública, com acesso pelo lado Sul, a partir da estrada de Bersheva. No local há estacionamento para veículos e um teleférico para acesso ao alto do monte. Para os mais aptos, a subida é gratuita pelo antigo "Caminho da Cobra", a primitiva trilha que percorre a encosta.

Fonte;
Wikipédia

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Cientistas boicotam a maior editora de periódicos do mundo


Cientistas de todo o mundo estão participando de um boicote coletivo à Elsevier, a maior editora de periódicos científicos.
A tacada veio de um dos matemáticos mais conceituados de hoje. Timothy Gowers, da Universidade de Cambridge, sugeriu o boicote em seu blog, em janeiro.

Do outro lado do oceano, o também matemático Tyler Nylon, que fez doutorado na Universidade de Nova York e hoje trabalha em uma empresa que ele mesmo fundou, organizou um abaixo-assinado on-line contra a Elsevier.

O documento já conta com quase 5.000 assinaturas de cientistas que, por meio desse documento, se comprometem a parar de submeter seus trabalhos às cerca de 2.000 publicações científicas da Elsevier, que edita títulos como "Lancet" e "Cell".

O motivo da revolta tem a ver com dinheiro. A Elsevier, assim como a maioria das editoras científicas comerciais, cobra caro para publicar um artigo aceito (após a chamada "revisão por pares") e também cobra pelo acesso ao conteúdo dos periódicos.

Trocando em miúdos: os pesquisadores pagam para publicar e para ler as revistas científicas com seus artigos.

Na ponta do lápis, a matemática sai cara. O governo brasileiro, por exemplo, gastou R$ 133 milhões em 2011 para que 326 instituições de pesquisa do país tivessem acesso a mais de 31 mil periódicos científicos comerciais.

Os dados são da Capes (Portal de Periódicos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior), que faz parte do Ministério da Educação.

"Parece que o movimento do livre acesso ao conhecimento científico deu um passo importante com esse movimento internacional", afirma Rogério Meneghini.
Ele é coordenador do Scielo, uma base que reúne 230 periódicos científicos brasileiros com acesso aberto.

"Gowers tem uma medalha Fields, o que equivale a um 'Nobel' na matemática. Isso dá credibilidade", afirma Meneghini.

Um dos fatores que impulsionaram o crescimento do movimento contra a Elsevier é o apoio que a empresa tem dado ao "Research Works Act", um projeto de lei que tramita no Congresso dos EUA desde dezembro de 2011.

A iniciativa busca impedir que instituições de pesquisa divulguem gratuitamente os trabalhos de seus cientistas.
Se entrar em vigor, vai afetar os NIH (Institutos Nacionais de Saúde), que têm a política de abrir o acesso aos estudos de seus cientistas.

O proponente original do projeto de lei é o deputado republicano Darrell Issa, que tem como copatrocinadora a democrata Carolyn Maloney. A Elsevier contribui para a campanha de ambos.
Maloney recebeu US$ 15.750 declarados entre 2009 e 2011, e Issa, US$ 2.000.
Segundo a ONG Maplight, a Elsevier desembolsou US$ 160 mil em campanhas eleitorais no período.

OBS;No ano de 2010, essa editora lucrou mais de 2 bilhões de reais!!

Fonte;
Folha de SP

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

"Descoberto" a cura para o câncer (espero)

Conforme publicação do site Daily Mail, uma jovem de apenas 17 anos pode ter descoberto a cura para o câncer. Angela Zhang, estudante da Monta Vista High School, recebeu uma bolsa de estudos de US$ 100 mil por ter ganhado o Siemens Competition Math, Science & Technology.

A adolescente sempre se revelou um prodígio. Já em seu primeiro ano no Ensino Médio, a garota lia artigos de pós-doutorado em bioengenharia. Um ano mais tarde, Zhang já comentava sobre seu objetivo de trabalhar como pesquisadora no laboratório da Universidade de Stanford – uma das instituições de ensino mais renomadas dos EUA.

O projeto da jovem consiste na utilização de nanopartículas para identificar as células cancerígenas, as quais podem ser enviadas ao centro dos tumores quando combinadas com uma droga à base de salinomicina. Depois de terem se “prendido” às células doentes, através de ressonâncias magnéticas, essas nanopartículas permitem que os médicos saibam exatamente onde estão ou poderão se formar os tumores.

Por meio de uma luz infravermelha, as nanopartículas são “derretidas”, liberando o medicamento que eliminará as células cancerígenas de dentro para fora. Quando testada em ratos, a tecnologia acabou quase que completamente com os tumores. Angela Zhang passou mais de 1.000 horas engajada em seu projeto, o que significa que ela trabalha nele desde os 15 anos.

Embora ainda possa levar alguns anos para que essa técnica seja testada em humanos, os primeiros resultados são promissores.

Fonte;
UOL

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Bob Marley 1945-1981

Não preciso ter ambições. Só tem uma coisa que eu quero muito: que a humanidade viva unida... negros e brancos todos juntos.

O reggae não é pra se ouvir é pra se sentir. Quem não o sente não o conhece.

A vida é para quem topa qualquer parada. Não para quem pára em qualquer topada.

A minha música não é contra os brancos. Eu nunca poderia cantar isso. A minha
música é contra o sistema, que ensina você a viver e a morrer.


Os homens
pensam que possuem uma mente,
mas é a mente que os possui
Há pessoas que amam o poder,
e outras
que tem o poder de amar


A música e a lenda de Bob Marley ganharam mais e mais força desde sua morte.
Após a sua morte, a data de seu aniversário, o dia 6 de fevereiro, foi decretado feriado nacional na Jamaica.

(Nasceu em Nine Mile,no dia 6 de fevereiro de 1945 — E faleceu no dia 11 de maio de 1981 em Miami)

Fonte;
Wikipédia

Campus Party 2012


Criada em 1997, na Espanha, a Campus Party é simplesmente o maior acontecimento tecnológico do mundo nas áreas de inovação, ciência, cultura e entretenimento digital, reunindo milhares de pessoas para debater os principais temas em cada um destes universos.

Suas centenas de atividades, divididas entre palestras, debates e oficinas, fazem da Campus Party uma experiência única. Através de seus palcos nascem e são analisadas as principais tendências de um universo onde inovar é a palavra mágica.

A Campus Party aterrissou no Brasil em 2008, consolidando-se como a primeira edição internacional do evento. À época, reuniu pouco mais de 3.000 campuseiros na cidade de São Paulo.
Em 2011, o número de participantes saltou para 6.800 pessoas.

Começa hoje o evento mais esperado do ano pelos "nerds" a Campus Party Brasil 2012
Palestras imperdíveis;

Kul Wadhwa,O diretor gerente da Wikimedia Foundation/Wikipedia estará presente na Campus Party e já disse que tem muito a falar sobre o SOPA (Stop Online Piracy Act) – aquele projeto de lei polêmico que deu início à guerra contra a pirataria na internet. Para quem não lembra, a versão em inglês da Wikipédia ficou fechada durante 24 horas em protesto ao projeto de lei. Na última edição do evento, a palestra de Wadhwa foi uma das mais comentadas.(9 de fevereiro (quinta-feira), às 13h)

Vince Gerardis é co-fundador da Created By, que representa grandes nomes da literatura em ficção científica, fantasia e terror. A empresa foi pioneira na criação de novas maneiras de lidar com copyright e tem trabalhos conhecidos no mundo geek: entre suas realizações estão o filme Jumper e a premiada série Game of Thrones, adaptação do livro de George R. R. Martin.(11 de fevereiro (sábado), às 19h)

Michio Kaku
Se o seu lance é a ciência, essa é A palestra. Conhecido como o “físico do impossível”, Michio Kaku se dedica a desvendar o universo através de simples equações. Kaku é co-criador da Teoria de Campos de Cordas e, hoje, é considerado o principal porta-voz da física teórica no mundo.(11 de fevereiro (sábado), às 13h)

Sugata Mitra
Um dos maiores estudiosos do mundo na área de tecnologia educacional, o indiano Sugata Mitra abrirá oficialmente as atividades do EducaParty, parte do evento dedicada a discutir a educação no século 21. Ele é pesquisador e professor de Tecnologia Educacional da Newcastle University, da Inglaterra, e professor visitante do Massachusetts Institute of Technology (MIT).( 7 de fevereiro (terça-feira), às 19h)

OBS;Essas palestras poderão ser assistidas pela internet, no Campus Live.

Fonte;
Super Interressante
www.campus-party.com.br

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Dinheiro X Felicidade

Uma pesquisa feita entre chineses que moram em Pequim aponta um crescente aumento da infelicidade entre os moradores da segunda cidade mais rica do país.
Feito desde 2006, o estudo da Universidade Capital de Economia e Negócios indica que o percentual de habitantes infelizes na cidade cresce a cada ano, passando de 24,99% em 2006 para 27,72% no ano passado.
Analistas avaliam que o mesmo sucesso econômico que dá a Pequim indicadores como o segundo maior PIB per capita da China (equivalente a R$ 22.227 por habitante) traz uma série de consequências negativas para a vida na capital.
"As mudanças trazidas pelo renascimento econômico do país privilegiam certas classes apenas, mas todos os moradores têm de lidar com seus impactos negativos, como o trânsito ruim", disse à BBC Brasil o sociólogo Zheng Denghao, da Universidade do Povo.
Dentre as principais causas de descontentamento apontadas pela pesquisa, estão a crescente divisão entre ricos e pobres, salários baixos, inflação e poluição.
"O preço dos alimentos e de moradia estão subindo muito, o que faz de Pequim uma cidade difícil para se viver", afirma Liu Hua, 46 anos. Liu mora na cidade há 16 anos, onde mantém um armazém há mais de seis anos.
A poluição figura como um dos principais motivos pelo descontentamento na cidade, tendo sido indicado por quase 64% dos entrevistados como fator que contribui para a infelicidade.
Na semana passada, a agência de meteorologia de Pequim informou que a qualidade do ar na capital passara a ser considerada "perigosa", com uma concentração de 500 microgramas de partículas de 2,5 micrômetros de tamanho por metro cúbico de ar.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) considera as concentrações acima de 100 microgramas de partículas por metro cúbico como perigosas à saúde.
"A qualidade do ar está cada vez pior, parece que vivemos dentro de uma chaminé", diz Peng Xue, 56 anos, natural de Pequim. "Eu passo dias tossindo e, às vezes, fico enjoado com o cheiro do ar."
A tendência não parece ser um fenômeno exclusivo de Pequim, como aponta o Índice de Qualidade de Vida da China Urbana, estudo realizado pela Universidade Capital e a Academia Chinesa de Ciências Sociais.
Segundo o índice, publicado em junho de 2011, o percentual de satisfação da população da China é de 54,49%. Os indicadores relevantes na pesquisa são salários, custo de vida, serviços médicos, qualidade do meio ambiente e ritmo de vida.
Pequim está na oitava posição no ranking, com uma média de 56,23%.

Segundo o reitor da Universidade Capital, Zhang Liancheng, o boom econômico do país trouxe riqueza muito rapidamente para diversos chineses, enquanto migrantes e a classe média sofrem com o difícil acesso a salários mais altos.
"A bolha imobiliária e a alta dos preços são motivo de grande descontentamento em Pequim, em especial entre os jovens recém-formados prestes a casar, que não conseguem adquirir um imóvel", afirma Zheng.
Sun Lingsheng, 29 anos, nasceu e cresceu em Pequim. Há quatro anos, ele trabalha como engenheiro na China Mobile, uma das maiores operadoras de telefonia celular do país.
"Tive sorte em conseguir o meu trabalho, pois há tantos estudantes em Pequim, jovens recém-formados, que muitos têm de deixar a cidade em troca de um emprego."

Noivo há sete anos de Hua Deming, Sun ainda não conseguiu adquirir seu imóvel próprio.
"Venho de uma família de classe média, e tenho um bom emprego. Ainda assim, o preço das casas é, para mim, inviável", afirma.
"Nenhum jovem nascido e criado em Pequim desgosta da cidade em si. Mas a vida está cada vez mais difícil aqui", diz a noiva do engenheiro.
Ainda que o acesso a serviços tenha melhorado, o número de moradores da cidade também é causa de descontentamento.
Os descontentes, no entanto, não são apenas os menos favorecidos pela reforma econômica.
Relatório divulgado em novembro de 2011 pelo Instituto Hurun e o Banco da China apontam que metade dos milionários chineses querem deixar o país. Entre a população mais rica, 14% já deram entrada em processos de emigração.
O motivo indicado pelos empresários entrevistados na pesquisa é a busca por mais segurança de seus capitais e de vida, além de opções melhores de educação para seus filhos.

Fonte;
BBC Brasil