Como um fantasma que se refugia
Na solidão da natureza morta,
Por trás dos ermos túmulos, um dia,
Eu fui refugiar-me à tua porta!
Fazia frio e o frio que fazia
Não era esse que a carne nos conforta
Cortava assim como em carniçaria
O aço das facas incisivas corta!
Mas tu não vieste ver minha Desgraça!
E eu saí, como quem tudo repele,
— Velho caixão a carregar destroços —
Levando apenas na tumbas carcaça
O pergaminho singular da pele
E o chocalho fatídico dos ossos!
Fonte;
Livro EU,Augusto dos Anjos
Acervo pessoal AJS(Devorador do Pecado).
terça-feira, 22 de maio de 2012
Solitário
Postagens Relacionadas
Lirial Fonte Acervo pessoal do Devorador do Pecado. Livro EU de 1972. Autor:Augusto dos Anjos
Shakespeare “Os covardes morrem muitas vezes antes de sua morte; os valentes morrem uma única vez.” Shakespeare Há 399 anos, morria um dos maiores nomes da literatura mundial de todos os tempos.
Morre Ariano SuassunaLUTO PERDA IRREPARÁVEL PARA O MUNDO! EM ESPECIAL PARA O BRASIL! JAMAIS NASCERÁ OUTRO ARIANO,E A CADA DIA,ME CONVENÇO CADA VEZ MAIS DISSO. MEU GOSTO PELOS LIVROS TEM ALICERCES EM 4 GRANDES ESCRIT
Versos a um cão Que força pode, adstricta a ambriões informes, Tua garganta estúpida arrancar Do segredo da célula ovular Para latir nas solidões enormes?! Esta obnóxia inconsciência, em que tu dormes, Suficien
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário