1º) Quarentinha: 307 gols / 444 jogos (média 0,69)
2º) Carvalho Leite: 261 gols / 303 jogos (0,86)
3º) Garrincha: 243 gols / 612 jogos (0,40)
4º) Heleno de Freitas: 209 gols / 235 jogos (0,89)
5º) Nilo Murtinho: 190 gols / 201 jogos (0,95)
6º) Jairzinho: 186 gols / 413 jogos (0,45)
7º) Octávio Moraes: 171 gols / 200 jogos (0,85)
8º) Túlio: 159 gols / 223 jogos (0,71)
9º) Roberto Miranda: 154 gols / 352 jogos (0,43)
10º) Dino da Costa: 144 gols / 176 jogos (0,82)
Fonte;
Memória E.C
terça-feira, 29 de maio de 2012
segunda-feira, 28 de maio de 2012
Caverna dos Cristais
Em 1910, mineiros descobriram uma caverna abaixo das minas de Naica, a Caverna das Espadas.
Essa está localizado a uma profundidade de 120 metros, acima da caverna de cristais que esta a uma profundidade de 300 metros,na caverna das espadas o tamanho dos cristais chegam a 1 metro de comprimento. Especula-se que a este nível, temperaturas de transição pode ter caído muito mais rapidamente, levando a uma extremidade do crescimento dos cristais.
A caverna de cristal gigante foi descoberto em 2000 por mineiros que escavaram um túnel para a Industrias Peñoles, empresa de mineração localizada em Naica, no México. A mineração em Naica contém depósitos substanciais de prata , zinco e chumbo . A Caverna é uma cavidade em forma de ferradura de calcário na rocha. Seu piso é coberto com blocos perfeitamente facetadas cristalinas. Feixes de cristal enormes sobressair de ambos os blocos eo piso. As cavernas são acessíveis hoje porque as operações de bombeamento da empresa de mineração mantem seco de água. Se o bombeamento for interrompido, as cavernas seria novamente inundada. Os cristais deteriorar-se no ar, de modo que o Projeto de Naica está tentando documentar visualmente os cristais, antes de se deteriorar ainda mais.
A caverna dos cristais encontra-se em uma falha subterrâneo de magma abaixo da câmara da caverna. O magma aquece a água do solo e tornando-se saturado com minerais, incluindo grandes quantidades de gesso. O espaço oco da gruta foi preenchida com esta água rica em minerais quente e permaneceu cheia por cerca de 500.000 anos.Durante este tempo, a temperatura da água manteve-se muito estável, com mais de 50 ° C.
A câmara principal contém gigantes cristais de selenito,o maior cristal da caverna encontrado até hoje é de 11 metros de comprimento, 4 metros de diâmetro e 55 toneladas. A caverna é extremamente quente, com temperaturas do ar chegando a 58 ° C,com 90-99 por cento de umidade!
A caverna é relativamente inexplorada devido a esses fatores, Sem proteção adequada as pessoas só podem suportar cerca de dez minutos de exposição de cada vez.
Em 2009 foi encontrado uma nova caverna,chamada de Palácio de Gelo,que fica a 150 metros de profundidade e não esta inundada, mas as suas formações de cristal são muito menores, com formações de "couve-flor 'pequena e muitos cristais, filiformes.
Fonte;
Wikipédia
Essa está localizado a uma profundidade de 120 metros, acima da caverna de cristais que esta a uma profundidade de 300 metros,na caverna das espadas o tamanho dos cristais chegam a 1 metro de comprimento. Especula-se que a este nível, temperaturas de transição pode ter caído muito mais rapidamente, levando a uma extremidade do crescimento dos cristais.
A caverna de cristal gigante foi descoberto em 2000 por mineiros que escavaram um túnel para a Industrias Peñoles, empresa de mineração localizada em Naica, no México. A mineração em Naica contém depósitos substanciais de prata , zinco e chumbo . A Caverna é uma cavidade em forma de ferradura de calcário na rocha. Seu piso é coberto com blocos perfeitamente facetadas cristalinas. Feixes de cristal enormes sobressair de ambos os blocos eo piso. As cavernas são acessíveis hoje porque as operações de bombeamento da empresa de mineração mantem seco de água. Se o bombeamento for interrompido, as cavernas seria novamente inundada. Os cristais deteriorar-se no ar, de modo que o Projeto de Naica está tentando documentar visualmente os cristais, antes de se deteriorar ainda mais.
A caverna dos cristais encontra-se em uma falha subterrâneo de magma abaixo da câmara da caverna. O magma aquece a água do solo e tornando-se saturado com minerais, incluindo grandes quantidades de gesso. O espaço oco da gruta foi preenchida com esta água rica em minerais quente e permaneceu cheia por cerca de 500.000 anos.Durante este tempo, a temperatura da água manteve-se muito estável, com mais de 50 ° C.
A câmara principal contém gigantes cristais de selenito,o maior cristal da caverna encontrado até hoje é de 11 metros de comprimento, 4 metros de diâmetro e 55 toneladas. A caverna é extremamente quente, com temperaturas do ar chegando a 58 ° C,com 90-99 por cento de umidade!
A caverna é relativamente inexplorada devido a esses fatores, Sem proteção adequada as pessoas só podem suportar cerca de dez minutos de exposição de cada vez.
Em 2009 foi encontrado uma nova caverna,chamada de Palácio de Gelo,que fica a 150 metros de profundidade e não esta inundada, mas as suas formações de cristal são muito menores, com formações de "couve-flor 'pequena e muitos cristais, filiformes.
Fonte;
Wikipédia
sexta-feira, 25 de maio de 2012
Navio mais antigo do Mar Adriático é encontrado
Uma equipe de arqueólogos encontrou no fundo do mar no litoral norte da Croácia um povoado neolítico bem conservado e os restos do navio mais antigo descoberto até agora no Adriático, e possivelmente em todo o Mediterrâneo.
"Trata-se de descobertas arqueológicas singulares que supõem um ponto culminante neste campo", disse à Agência Efe a arqueóloga Ida Koncani Uhac, do Museu Arqueológico de Istria, e chefe do projeto de pesquisa.
Os achados foram encontrados debaixo da superfície marítima no noroeste da península de Istria. Os especialistas do museu arqueológico realizam suas pesquisas com ajuda de mergulhadores profissionais desde 2008. Por meio do emprego do método de datação por radiocarbono, a idade do navio descoberto a 2,2 metros de profundidade remonta o primeiro milênio antes de Cristo. Dessa forma, esse é o barco mais antigo descoberto no mar Adriático, explicou a arqueóloga.
A construção naval descoberta é singular, pois suas partes eram unidas por uma técnica peculiar de costura com cordas entre buracos situados nas bordas das pranchas de madeira.
O comprimento do casco mede aproximadamente 6 metros e a largura 2,4 metros, e foram descobertas oito pranchas. Da mesma forma, as pesquisas apontaram que a população neolítica descoberta no mesmo local, "Atlântida croata", era integrada por casas construídas sobre pilares de madeira, que por permanecer no lodo marinho, foram conservadas de forma inusitada.
"É um povoado pré-histórico do período entre o Neolítico final e Idade de Bronze inicial. O achado se encontra a uma profundidade entre 2,5 e 3,2 metros, sobre uma superfície ao redor de 10 mil metros quadrados", ressaltou Ida.
Uma pesquisa inicial de proporção menor do povoado revelou uma grande quantidade de ossos de animais e vasilhas pré-históricas de cerâmica.
Fonte;
IG
"Trata-se de descobertas arqueológicas singulares que supõem um ponto culminante neste campo", disse à Agência Efe a arqueóloga Ida Koncani Uhac, do Museu Arqueológico de Istria, e chefe do projeto de pesquisa.
Os achados foram encontrados debaixo da superfície marítima no noroeste da península de Istria. Os especialistas do museu arqueológico realizam suas pesquisas com ajuda de mergulhadores profissionais desde 2008. Por meio do emprego do método de datação por radiocarbono, a idade do navio descoberto a 2,2 metros de profundidade remonta o primeiro milênio antes de Cristo. Dessa forma, esse é o barco mais antigo descoberto no mar Adriático, explicou a arqueóloga.
A construção naval descoberta é singular, pois suas partes eram unidas por uma técnica peculiar de costura com cordas entre buracos situados nas bordas das pranchas de madeira.
O comprimento do casco mede aproximadamente 6 metros e a largura 2,4 metros, e foram descobertas oito pranchas. Da mesma forma, as pesquisas apontaram que a população neolítica descoberta no mesmo local, "Atlântida croata", era integrada por casas construídas sobre pilares de madeira, que por permanecer no lodo marinho, foram conservadas de forma inusitada.
"É um povoado pré-histórico do período entre o Neolítico final e Idade de Bronze inicial. O achado se encontra a uma profundidade entre 2,5 e 3,2 metros, sobre uma superfície ao redor de 10 mil metros quadrados", ressaltou Ida.
Uma pesquisa inicial de proporção menor do povoado revelou uma grande quantidade de ossos de animais e vasilhas pré-históricas de cerâmica.
Fonte;
IG
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quinta-feira, 24 de maio de 2012
Homem é inocentado 10 anos após condenação
Um homem que havia sido condenado por sequestro e estupro há 10 anos foi inocentado nesta quinta-feira, depois de a suposta vítima admitir que não houve crime, em Long Beach, na Califórnia. Brian Banks, 26 anos, tinha 17 anos e era uma estrela de futebol americano em potencial quando outra estudante, Wanetta Gibson, fez as acusações contra ele. Banks chorou na audiência e emocionou a advogada de defesa Alissa Bjerkhoel quando o promotor reconheceu o caso e pediu sua anulação.
Em 2002, Brian Banks defendeu sua inocência e disse que o contato sexual com Wanetta Gibson havia sido consensual. Porém, o advogado que o defendeu na época instruiu o rapaz a confessar o crime e fazer um acordo para evitar o risco de ser condenado a uma pena que poderia ir de 41 anos de reclusão à prisão perpétua. Banks seguiu a instrução da defesa e ficou preso por seis anos.
O homem ganhou direito à liberdade condicional e passou os últimos anos sob monitoramento eletrônico, além de ter o nome incluído no registro nacional de criminosos sexuais.
Quando ele já havia deixado a prisão, Wanetta Gibson adicionou Banks como amigo no Facebook - ela disse que queria "esquecer o passado".
Gibson disse ao homem que havia mentido, que não havia ocorrido sequestro ou estupro, e se ofereceu para ajudá-lo a limpar seu histórico policial. Mas em seguida a mulher desistiu de repetir a história aos promotores, já que temia ter que devolver US$ 1,5 milhão que havia ganhado em um processo movido pela mãe dela contra as escolas de Long Beach. "Eu quero continuar ajudando você, mas ao mesmo tempo todo aquele dinheiro que nos deram - quer dizer, me deram -, eu não quero ter que devolvê-lo", disse Wanetta Gibson a Brian Banks.
O advogado Justin Brooks, que lidera o California Innocence Project para anular condenações equivocadas, disse que Banks teve dificuldade para conseguir emprego após ter ficado seis anos preso por crimes que não cometeu. Segundo o advogado, Brian Banks continua treinando para se tornar jogador de futebol americano.
Nota do Blogueiro;
Agora quem fará voltar,todo esse tempo "perdido"?Quanta vergonha ele não deve ter passado?Um futuro como jogador do qual as suas chances de recuperar são quase nulas?
Outras injustiças;
Texas condenou e executou homem inocente
Inocente que ficou 20 anos preso é libertado
Inocente é solto após 37 anos
Fonte;
Terra
Em 2002, Brian Banks defendeu sua inocência e disse que o contato sexual com Wanetta Gibson havia sido consensual. Porém, o advogado que o defendeu na época instruiu o rapaz a confessar o crime e fazer um acordo para evitar o risco de ser condenado a uma pena que poderia ir de 41 anos de reclusão à prisão perpétua. Banks seguiu a instrução da defesa e ficou preso por seis anos.
O homem ganhou direito à liberdade condicional e passou os últimos anos sob monitoramento eletrônico, além de ter o nome incluído no registro nacional de criminosos sexuais.
Quando ele já havia deixado a prisão, Wanetta Gibson adicionou Banks como amigo no Facebook - ela disse que queria "esquecer o passado".
Gibson disse ao homem que havia mentido, que não havia ocorrido sequestro ou estupro, e se ofereceu para ajudá-lo a limpar seu histórico policial. Mas em seguida a mulher desistiu de repetir a história aos promotores, já que temia ter que devolver US$ 1,5 milhão que havia ganhado em um processo movido pela mãe dela contra as escolas de Long Beach. "Eu quero continuar ajudando você, mas ao mesmo tempo todo aquele dinheiro que nos deram - quer dizer, me deram -, eu não quero ter que devolvê-lo", disse Wanetta Gibson a Brian Banks.
O advogado Justin Brooks, que lidera o California Innocence Project para anular condenações equivocadas, disse que Banks teve dificuldade para conseguir emprego após ter ficado seis anos preso por crimes que não cometeu. Segundo o advogado, Brian Banks continua treinando para se tornar jogador de futebol americano.
Nota do Blogueiro;
Agora quem fará voltar,todo esse tempo "perdido"?Quanta vergonha ele não deve ter passado?Um futuro como jogador do qual as suas chances de recuperar são quase nulas?
Outras injustiças;
Texas condenou e executou homem inocente
Inocente que ficou 20 anos preso é libertado
Inocente é solto após 37 anos
Fonte;
Terra
quarta-feira, 23 de maio de 2012
Descoberto nova espécie de peixe na Suécia
Uma nova espécie de peixe foi encontrada na região de Väderöarna, na costa oeste da Suécia, ao ser clicado por um fotógrafo em uma reserva natural. Existem hoje 265 espécies de peixes no país, entre as quais pouco mais de 200 habitam no mar.
O peixe encontrado é um Callionymus reticulatus, semelhante aos seus parentes suecos mais comuns, segundo pesquisadores da Universidade de Gotemburgo, na Suécia.
O macho da espécie tem apenas 11 cm de comprimento e as fêmeas 6,5 cm. Seu focinho é um pouco mais longo e seus olhos maiores.
Essa espécie é encontrada em ilhas de norte ao sul do país, na Irlanda, Portugal e no mediterrâneo ocidental, tanto em águas pouco ou muito profundas.
Fonte;
G1
O peixe encontrado é um Callionymus reticulatus, semelhante aos seus parentes suecos mais comuns, segundo pesquisadores da Universidade de Gotemburgo, na Suécia.
O macho da espécie tem apenas 11 cm de comprimento e as fêmeas 6,5 cm. Seu focinho é um pouco mais longo e seus olhos maiores.
Essa espécie é encontrada em ilhas de norte ao sul do país, na Irlanda, Portugal e no mediterrâneo ocidental, tanto em águas pouco ou muito profundas.
Fonte;
G1
terça-feira, 22 de maio de 2012
Solitário
Como um fantasma que se refugia
Na solidão da natureza morta,
Por trás dos ermos túmulos, um dia,
Eu fui refugiar-me à tua porta!
Fazia frio e o frio que fazia
Não era esse que a carne nos conforta
Cortava assim como em carniçaria
O aço das facas incisivas corta!
Mas tu não vieste ver minha Desgraça!
E eu saí, como quem tudo repele,
— Velho caixão a carregar destroços —
Levando apenas na tumbas carcaça
O pergaminho singular da pele
E o chocalho fatídico dos ossos!
Fonte;
Livro EU,Augusto dos Anjos
Acervo pessoal AJS(Devorador do Pecado).
Na solidão da natureza morta,
Por trás dos ermos túmulos, um dia,
Eu fui refugiar-me à tua porta!
Fazia frio e o frio que fazia
Não era esse que a carne nos conforta
Cortava assim como em carniçaria
O aço das facas incisivas corta!
Mas tu não vieste ver minha Desgraça!
E eu saí, como quem tudo repele,
— Velho caixão a carregar destroços —
Levando apenas na tumbas carcaça
O pergaminho singular da pele
E o chocalho fatídico dos ossos!
Fonte;
Livro EU,Augusto dos Anjos
Acervo pessoal AJS(Devorador do Pecado).
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domingo, 20 de maio de 2012
Argentina aprova lei da 'morte digna'
O texto, que já tinha sido aprovado em novembro pela Câmara dos Deputados teve aprovação por unanimidade pelos senadores.
A lei estabelece o "direito de aceitar ou rejeitar determinados tratamentos médicos", dando a palavra final ao paciente, que deve deixar por escrito uma autorização de suspensão destes cuidados. Um familiar próximo do paciente também está habilitado a autorizar o tratamento, nos casos em que a pessoa hospitalizada não esteja consciente.
Na prática, os parlamentares modificaram a Lei sobre Direitos do Paciente.
A aprovação da lei levou familiares de pacientes terminais a comemorarem a decisão com aplausos e abraços nas galerias do Senado argentino.
Entre os que comemoravam estava Selva Herbon, que liderou uma campanha junto a políticos e órgãos públicos para que a lei fosse aprovada.
Ela é mãe de uma menina de três anos, Camila, que mora num hospital de Buenos Aires e está inconsciente desde que nasceu. Em entrevista à BBC Brasil, no ano passado, ela disse que a "morte digna" se justificava para a filha, já que a bebe não tinha reflexos ou qualquer forma de reação.
"Ela não chora, não ri, não sente nada mesmo quando apenas toco sua pele. Camilla apenas cresce em uma cama de hospital e conectada a aparelhos", disse na ocasião.
O texto contou com apoio de parlamentares de diferentes linhas políticas. O senador governista Aníbal Fernández, da Frente para a Vitória (FPV), disse que a lei "não vai contra nenhuma religião" e pretende "respeitar a dignidade" do paciente.
Ele declarou ainda que a medida não significará a autorização da eutanásia, mas sim o direito de um paciente terminal ter, de fato, uma "morte digna".
"O objetivo desta lei é evitar o sofrimento e respeitar a autonomia do paciente para que ele defina a sua qualidade de vida", disse o senador José Cano (do partido opositor União Cívica Radical, UCR), presidente da Comissão de Saúde e Esporte e defensor da medida. Para ele, a lei tem "caráter humanitário". A nova legislação permite que o paciente que já deixou a sua determinação por escrito possa voltar atrás, se mudar de ideia e optar pela continuidade do tratamento. O familiar do paciente também poderá mudar de ideia, quando ele estiver inconsciente.
A nova lei adverte, porém, que "fica expressamente proibida a prática de eutanásia" e inclui que nenhum profissional de saúde será punido por atender a vontade do paciente ou da orientação dada por um familiar da pessoa internada.
O item do texto que gerou mais polêmica foi o que permite ao paciente ou ao familiar autorizado a suspensão da alimentação e nutrição através do soro.
"Sou a favor do texto, mas contra a permissão para a suspensão da hidratação e alimentação dos doentes terminais. Isto é contra a morte digna, já que provoca dor e, além disso, desrespeita as normas da Organização Mundial de Saúde", disse a senadora Sonia Escudero.
Recentemente, duas províncias argentinas, Río Negro e Neuquén, já haviam aprovado leis similares.
Em termos nacionais, a Argentina passa a ser um dos poucos países no mundo a permitir a "morte digna". Os outros são Holanda, Bélgica e Luxemburgo. Três Estados dos Estados Unidos também a autorizam e a medida vem sendo discutida na Grã-Bretanha e na Espanha.
O governo espanhol enviou um projeto de lei, no ano passado, ao Parlamento, onde será debatido.
Fonte;
BBC Brasil
A lei estabelece o "direito de aceitar ou rejeitar determinados tratamentos médicos", dando a palavra final ao paciente, que deve deixar por escrito uma autorização de suspensão destes cuidados. Um familiar próximo do paciente também está habilitado a autorizar o tratamento, nos casos em que a pessoa hospitalizada não esteja consciente.
Na prática, os parlamentares modificaram a Lei sobre Direitos do Paciente.
A aprovação da lei levou familiares de pacientes terminais a comemorarem a decisão com aplausos e abraços nas galerias do Senado argentino.
Entre os que comemoravam estava Selva Herbon, que liderou uma campanha junto a políticos e órgãos públicos para que a lei fosse aprovada.
Ela é mãe de uma menina de três anos, Camila, que mora num hospital de Buenos Aires e está inconsciente desde que nasceu. Em entrevista à BBC Brasil, no ano passado, ela disse que a "morte digna" se justificava para a filha, já que a bebe não tinha reflexos ou qualquer forma de reação.
"Ela não chora, não ri, não sente nada mesmo quando apenas toco sua pele. Camilla apenas cresce em uma cama de hospital e conectada a aparelhos", disse na ocasião.
O texto contou com apoio de parlamentares de diferentes linhas políticas. O senador governista Aníbal Fernández, da Frente para a Vitória (FPV), disse que a lei "não vai contra nenhuma religião" e pretende "respeitar a dignidade" do paciente.
Ele declarou ainda que a medida não significará a autorização da eutanásia, mas sim o direito de um paciente terminal ter, de fato, uma "morte digna".
"O objetivo desta lei é evitar o sofrimento e respeitar a autonomia do paciente para que ele defina a sua qualidade de vida", disse o senador José Cano (do partido opositor União Cívica Radical, UCR), presidente da Comissão de Saúde e Esporte e defensor da medida. Para ele, a lei tem "caráter humanitário". A nova legislação permite que o paciente que já deixou a sua determinação por escrito possa voltar atrás, se mudar de ideia e optar pela continuidade do tratamento. O familiar do paciente também poderá mudar de ideia, quando ele estiver inconsciente.
A nova lei adverte, porém, que "fica expressamente proibida a prática de eutanásia" e inclui que nenhum profissional de saúde será punido por atender a vontade do paciente ou da orientação dada por um familiar da pessoa internada.
O item do texto que gerou mais polêmica foi o que permite ao paciente ou ao familiar autorizado a suspensão da alimentação e nutrição através do soro.
"Sou a favor do texto, mas contra a permissão para a suspensão da hidratação e alimentação dos doentes terminais. Isto é contra a morte digna, já que provoca dor e, além disso, desrespeita as normas da Organização Mundial de Saúde", disse a senadora Sonia Escudero.
Recentemente, duas províncias argentinas, Río Negro e Neuquén, já haviam aprovado leis similares.
Em termos nacionais, a Argentina passa a ser um dos poucos países no mundo a permitir a "morte digna". Os outros são Holanda, Bélgica e Luxemburgo. Três Estados dos Estados Unidos também a autorizam e a medida vem sendo discutida na Grã-Bretanha e na Espanha.
O governo espanhol enviou um projeto de lei, no ano passado, ao Parlamento, onde será debatido.
Fonte;
BBC Brasil
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sábado, 19 de maio de 2012
Os seres humanos consomem,50% superior ao que a Terra pode produzir
De acordo com um relatório "Living Planet", divulgado nesta terça-feira, a Terra leva um ano e meio para repor todos os recursos que a população mundial consome a cada ano. Para muitos ambientalistas, a Rio+20, conferência internacional que será realizada no Brasil em junho, é uma oportunidade para os países aumentarem de forma urgente a proteção à natureza.
"A conferência Rio+20 é uma oportunidade para o mundo tratar com seriedade a necessidade de tornar o desenvolvimento sustentável", disse David Nussbaum, presidente do WWF na Grã-Bretanha. O Brasil ficou em 56º lugar.
"Nós precisamos aumentar o senso de urgência, e eu acho que em última instância isso não diz respeito somente às nossas vidas mas também ao legado que vamos deixar para as futuras gerações", acrescentou. Desde 1966, a demanda por esses recursos se duplicou, acentuando as diferenças entre habitantes de países ricos e pobres. Se cada morador da Terra consumisse como um americano, por exemplo, seriam necessários quatro planetas para responder a essa demanda.
Análises feitas por outra organização, a Global Footprint Network, também mostram um cenário preocupante.
Os cálculos têm como objetivo dimensionar o quão sustentável nossa sociedade global é em termos de sua pegada ecológica – uma medida composta por fatores tais como a queima de combustíveis fósseis, o uso de áreas agrícolas para produção de alimentos, e o consumo de madeira e peixes capturados em ambiente selvagem. No ranking elaborado pela organização, os Estados Unidos ficam entre os dez países como maior pegada ecológica. Entre os primeiros da lista aparecem ainda Dinamarca, Bélgica, Austrália e Irlanda.
No ranking elaborado pela organização, o Golfo Pérsico emerge como a região com a pegada ecológica per capita mais alta do mundo, com Catar, Kuwait e Emirados Árabes Unidos como os países menos sustentáveis.
O estudo mostrou, ainda, que a exploração dos recursos naturais provocou uma redução de 30% da vida selvagem no planeta desde 1970. Entre as espécies tropicais a redução foi ainda maior, de 60%.
O documento combinou dados de mais de 9.000 populações de animais ao redor do mundo para chegar a esta conclusão. Seus principais autores, os pesquisadores do WWF, dizem que o progresso global quanto à proteção da natureza e o combate às mudanças climáticas ainda é "glacial".
Fonte;
BBC Brasil
"A conferência Rio+20 é uma oportunidade para o mundo tratar com seriedade a necessidade de tornar o desenvolvimento sustentável", disse David Nussbaum, presidente do WWF na Grã-Bretanha. O Brasil ficou em 56º lugar.
"Nós precisamos aumentar o senso de urgência, e eu acho que em última instância isso não diz respeito somente às nossas vidas mas também ao legado que vamos deixar para as futuras gerações", acrescentou. Desde 1966, a demanda por esses recursos se duplicou, acentuando as diferenças entre habitantes de países ricos e pobres. Se cada morador da Terra consumisse como um americano, por exemplo, seriam necessários quatro planetas para responder a essa demanda.
Análises feitas por outra organização, a Global Footprint Network, também mostram um cenário preocupante.
Os cálculos têm como objetivo dimensionar o quão sustentável nossa sociedade global é em termos de sua pegada ecológica – uma medida composta por fatores tais como a queima de combustíveis fósseis, o uso de áreas agrícolas para produção de alimentos, e o consumo de madeira e peixes capturados em ambiente selvagem. No ranking elaborado pela organização, os Estados Unidos ficam entre os dez países como maior pegada ecológica. Entre os primeiros da lista aparecem ainda Dinamarca, Bélgica, Austrália e Irlanda.
No ranking elaborado pela organização, o Golfo Pérsico emerge como a região com a pegada ecológica per capita mais alta do mundo, com Catar, Kuwait e Emirados Árabes Unidos como os países menos sustentáveis.
O estudo mostrou, ainda, que a exploração dos recursos naturais provocou uma redução de 30% da vida selvagem no planeta desde 1970. Entre as espécies tropicais a redução foi ainda maior, de 60%.
O documento combinou dados de mais de 9.000 populações de animais ao redor do mundo para chegar a esta conclusão. Seus principais autores, os pesquisadores do WWF, dizem que o progresso global quanto à proteção da natureza e o combate às mudanças climáticas ainda é "glacial".
Fonte;
BBC Brasil
quinta-feira, 17 de maio de 2012
Países que punem homossexualidade com pena de morte
O Irã, Arábia Saudita, Iêmen, Mauritânia e Sudão penalizam a homossexualidade com pena de morte, o que ocorre também em algumas regiões do norte da Nigéria e do sul da Somália.
A bandeira nacional iraniana é composta de 3 cores, verde no topo, branco no meio e vermelho embaixo. As tiras verdes e vermelhas são bordadas com o slogan “ Alá-o-Akbar, significando “Deus é o Grande”
A bandeira nacional do Iêmen, tem as cores vermelho representa o derramamento de sangue de mártires e unidade,Branco representa o futuro brilhante e Preto representando o passado escuro.
A Bandeira nacional da Arábia Saudita,tem um pano verde com texto em caracteres árabes brancos sobre uma espada, também branca.Texto;La ilaha Ilallah Muhammadar Rasululah "Não há deus senão Alá, e Maomé é o seu mensageiro"
A bandeira da Mauritânia tem as cores verde e dourada são consideradas cores pan-africanas. O verde também simboliza o Islão e a esperança de um futuro brilhante para o país e o dourado as areias do deserto do Sahara. O crescente e a estrela são símbolos do Islão, a maior religião do país.
A bandeira do Sudão(norte)tem o vermelho representando o socialismo, a luta contra o colonialismo britânico e o sangue dos combatentes sudaneses,O branco representa a pureza e o otimismo,O preto representa o Sudão e a Revolução do Mahdi e o triângulo verde representa a prosperidade, a agricultura e o islamismo.
Fonte;
Terra
A bandeira nacional iraniana é composta de 3 cores, verde no topo, branco no meio e vermelho embaixo. As tiras verdes e vermelhas são bordadas com o slogan “ Alá-o-Akbar, significando “Deus é o Grande”
A bandeira nacional do Iêmen, tem as cores vermelho representa o derramamento de sangue de mártires e unidade,Branco representa o futuro brilhante e Preto representando o passado escuro.
A Bandeira nacional da Arábia Saudita,tem um pano verde com texto em caracteres árabes brancos sobre uma espada, também branca.Texto;La ilaha Ilallah Muhammadar Rasululah "Não há deus senão Alá, e Maomé é o seu mensageiro"
A bandeira da Mauritânia tem as cores verde e dourada são consideradas cores pan-africanas. O verde também simboliza o Islão e a esperança de um futuro brilhante para o país e o dourado as areias do deserto do Sahara. O crescente e a estrela são símbolos do Islão, a maior religião do país.
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Terra
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Pássaro que já voou percurso maior que distância entre a Terra e a Lua
Um pássaro que já viveu o equivalente a cem anos humanos e voou uma distância superior àquela entre a Terra e a Lua vem fascinando cientistas em várias partes do mundo e já inspirou uma peça de teatro, um conto literário e tem até sua própria biografia.
O B95, um maçarico-do-papo-vermelho (Calidris canutos), viaja a cada ano entre o Ártico canadense e a Terra do Fogo, na Argentina, e superou de forma significativa a expectativa de vida para a espécie, que vem sofrendo um declínio devido ao excesso de pesca nos ecossistemas do qual depende.
"Não conseguimos acreditar que ele ainda está vivo, porque é uma ave em liberdade que já enfrentou muitas situações terríveis e drásticas. Por isso, também, ele é especial e todos querem ver o B95", disse à BBC Mundo a bióloga Patricia González, que integrou a equipe que fez o anilhamento da ave em 1995, na Argentina, procedimento que permite sua identificação.
"A população de maçaricos-do-papo-vermelho (também conhecidos como seixoeiras) tem sofrido um declínio tão grande, que acreditamos ser difícil que vivam mais de sete anos", disse ela, lembrando que o B95 já tem ao menos 18 anos, o equivalente a cem anos de idade em um ser humano.
A ave acabou se transformando em um símbolo das ameaças crescentes enfrentadas pelas aves migratórias.
Um sistema internacional acordado entre todos os países das Américas permite que cientistas monitorem as aves anilhadas através do uso de telescópios nas praias ou do registro de imagens com câmeras digitais.
A presença do B95 foi notada muitas vezes nos últimos anos ao longo da rota migratória. Os cientistas calculam que ele percorra 30 mil quilômetros por ano, o que multiplicado por 18 anos chegaria a 540 mil quilômetros, distância superior a que separa a Terra da Lua (384,403 km).
"A última vez que o vimos foi em dezembro passado, na Terra do Fogo", disse González. Os maçaricos-do-papo-vermelho chegam ao Ártico em junho para a reprodução. Adultos e jovens partem novamente por volta de 15 de julho.
Nem todas as aves seguem a mesma rota, mas elas costumam chegar à Terra do Fogo no fim de outubro ou início de novembro, onde permanecem, em geral, até meados de fevereiro.
Algumas delas fazem paradas no Uruguai e no Norte e Sul do Brasil, quase sempre em áreas protegidas que foram reconhecidas internacionalmente pela Rede Hemisférica de Reserva para Aves Limícolas (que habitam praias e manguezais).
"Algo muito importante que ocorre quando chegam à Terra do Fogo é a troca das penas de voo, o que requer muita energia e lhes deixa muito vulneráveis em relação a aves de rapina, como o falcão-peregrino", explicou a bióloga.
Na volta ao Ártico, a última parada é nos Estados Unidos. Graças a novos sistemas de monitoramento, como geolocalizadores que conseguem medir a latidude e longitude da localização das aves, os cientistas recentemente descobriram que algumas aves conseguem voar da Patagônia aos Estados Unidos, ao longo de 8 mil quilômetros ou mais, sem paradas.
"No ano 2000, a população de maçaricos-do-papo-vermelho sofreu um declínio de muito grande, de 40%", explica González.
A queda aconteceu porque, nessa região, as aves se alimentam de ovos de caranguejos-ferradura.
"Devido ao excesso de pesca, começaram a sofrer com a escassez do alimento. Esta parada é muito importante, por ser a última antes do Ártico."
"Elas (as aves) precisam ganhar massa corporal e nutrientes, não só para viajar até o Ártico, mas para sobreviver uma vez que chegam lá, quando a neve ainda não derreteu e enfrentam tempestades", diz a bióloga.
Fonte;
BBC Brasil
O B95, um maçarico-do-papo-vermelho (Calidris canutos), viaja a cada ano entre o Ártico canadense e a Terra do Fogo, na Argentina, e superou de forma significativa a expectativa de vida para a espécie, que vem sofrendo um declínio devido ao excesso de pesca nos ecossistemas do qual depende.
"Não conseguimos acreditar que ele ainda está vivo, porque é uma ave em liberdade que já enfrentou muitas situações terríveis e drásticas. Por isso, também, ele é especial e todos querem ver o B95", disse à BBC Mundo a bióloga Patricia González, que integrou a equipe que fez o anilhamento da ave em 1995, na Argentina, procedimento que permite sua identificação.
"A população de maçaricos-do-papo-vermelho (também conhecidos como seixoeiras) tem sofrido um declínio tão grande, que acreditamos ser difícil que vivam mais de sete anos", disse ela, lembrando que o B95 já tem ao menos 18 anos, o equivalente a cem anos de idade em um ser humano.
A ave acabou se transformando em um símbolo das ameaças crescentes enfrentadas pelas aves migratórias.
Um sistema internacional acordado entre todos os países das Américas permite que cientistas monitorem as aves anilhadas através do uso de telescópios nas praias ou do registro de imagens com câmeras digitais.
A presença do B95 foi notada muitas vezes nos últimos anos ao longo da rota migratória. Os cientistas calculam que ele percorra 30 mil quilômetros por ano, o que multiplicado por 18 anos chegaria a 540 mil quilômetros, distância superior a que separa a Terra da Lua (384,403 km).
"A última vez que o vimos foi em dezembro passado, na Terra do Fogo", disse González. Os maçaricos-do-papo-vermelho chegam ao Ártico em junho para a reprodução. Adultos e jovens partem novamente por volta de 15 de julho.
Nem todas as aves seguem a mesma rota, mas elas costumam chegar à Terra do Fogo no fim de outubro ou início de novembro, onde permanecem, em geral, até meados de fevereiro.
Algumas delas fazem paradas no Uruguai e no Norte e Sul do Brasil, quase sempre em áreas protegidas que foram reconhecidas internacionalmente pela Rede Hemisférica de Reserva para Aves Limícolas (que habitam praias e manguezais).
"Algo muito importante que ocorre quando chegam à Terra do Fogo é a troca das penas de voo, o que requer muita energia e lhes deixa muito vulneráveis em relação a aves de rapina, como o falcão-peregrino", explicou a bióloga.
Na volta ao Ártico, a última parada é nos Estados Unidos. Graças a novos sistemas de monitoramento, como geolocalizadores que conseguem medir a latidude e longitude da localização das aves, os cientistas recentemente descobriram que algumas aves conseguem voar da Patagônia aos Estados Unidos, ao longo de 8 mil quilômetros ou mais, sem paradas.
"No ano 2000, a população de maçaricos-do-papo-vermelho sofreu um declínio de muito grande, de 40%", explica González.
A queda aconteceu porque, nessa região, as aves se alimentam de ovos de caranguejos-ferradura.
"Devido ao excesso de pesca, começaram a sofrer com a escassez do alimento. Esta parada é muito importante, por ser a última antes do Ártico."
"Elas (as aves) precisam ganhar massa corporal e nutrientes, não só para viajar até o Ártico, mas para sobreviver uma vez que chegam lá, quando a neve ainda não derreteu e enfrentam tempestades", diz a bióloga.
Fonte;
BBC Brasil
terça-feira, 15 de maio de 2012
Pesquisas identificam mais de 50 sítios arqueológicos no Rio Madeira
Tesouro arqueológico é recuperado e catalogado em Rondônia.
500 mil peças foram coletadas e estão em fase de análise em Porto Velho.
Cada pedacinho é uma parte da história da Amazônia. Quinhentas mil peças foram coletadas por professores, estudantes, pesquisadores de arqueologia e de história da Universidade Federal de Rondônia. O trabalho é fruto de uma parceria com o Museu de Arqueologia da USP.
Alguns objetos datam de mais de 8.100 anos atrás. O material em cerâmica e lítico está em um laboratório em Porto Velho.
Entre as relíquias encontradas nos sítios arqueológicos, uma delas chama a atenção: um vaso indígena do século 10 feito de cerâmica e pintado com óxido de ferro, um mineral comum na região. Os estudos dos arqueólogos apontam que ele era usado em rituais indígenas, como a preparação de bebidas fermentadas.
Todo o material foi coletado entre 2008 e 2011 em um raio de 150 quilômetros nas duas margens do Rio Madeira e nas ilhas, território que antes era seco, mas hoje virou reservatório da Usina de Santo Antônio.
A usina é uma das hidrelétricas em construção no Rio Madeira. Apenas um sítio arqueológico, um dos maiores, não foi encoberto e as pesquisas vão continuar.
Ao todo, 58 sítios arqueológicos no entorno da usina foram identificados pelos pesquisadores. 43 são pré-coloniais, que existiam antes do processo de colonização.O trabalho é coordenado pela arqueóloga Silvana Suze. Ela explica que vai ser possível conhecer um pouco das tribos que viveram naquela época. O Rio Madeira é testemunha da passagem de diversos povos e não haviam registros sobre isso até hoje.
Carlos Zimpel, professor de arqueologia da Universidade Federal, destaca que uma boa parcela da população que colonizou a Amazônia e o Baixo Amazonas pode ter passado pelo local.
Fonte;
G1
Cada pedacinho é uma parte da história da Amazônia. Quinhentas mil peças foram coletadas por professores, estudantes, pesquisadores de arqueologia e de história da Universidade Federal de Rondônia. O trabalho é fruto de uma parceria com o Museu de Arqueologia da USP.
Alguns objetos datam de mais de 8.100 anos atrás. O material em cerâmica e lítico está em um laboratório em Porto Velho.
Entre as relíquias encontradas nos sítios arqueológicos, uma delas chama a atenção: um vaso indígena do século 10 feito de cerâmica e pintado com óxido de ferro, um mineral comum na região. Os estudos dos arqueólogos apontam que ele era usado em rituais indígenas, como a preparação de bebidas fermentadas.
Todo o material foi coletado entre 2008 e 2011 em um raio de 150 quilômetros nas duas margens do Rio Madeira e nas ilhas, território que antes era seco, mas hoje virou reservatório da Usina de Santo Antônio.
A usina é uma das hidrelétricas em construção no Rio Madeira. Apenas um sítio arqueológico, um dos maiores, não foi encoberto e as pesquisas vão continuar.
Ao todo, 58 sítios arqueológicos no entorno da usina foram identificados pelos pesquisadores. 43 são pré-coloniais, que existiam antes do processo de colonização.O trabalho é coordenado pela arqueóloga Silvana Suze. Ela explica que vai ser possível conhecer um pouco das tribos que viveram naquela época. O Rio Madeira é testemunha da passagem de diversos povos e não haviam registros sobre isso até hoje.
Carlos Zimpel, professor de arqueologia da Universidade Federal, destaca que uma boa parcela da população que colonizou a Amazônia e o Baixo Amazonas pode ter passado pelo local.
Fonte;
G1
Fóssil de tatu gigante é descoberto
Houve um tempo em que o tatu, em vez dos atuais 30 centímetros, media 2,5 metros. Em que, em vez de 3 quilos, pesava 80. Esse antepassado de proporções generosas viveu no Tocantins no fim da Era do Gelo, entre 15 mil e 20 mil anos atrás. Os fósseis do crânio e das placas que revestem seu corpo foram descobertos nas últimas semanas em uma caverna daquele estado por pesquisadores de diversas universidades, capitaneados por Leonardo Ávilla, do Laboratório de Mastozoologia da Unirio.Ainda é cedo para dizer se o tatu gigante é uma nova espécie. Outros com este tamanho —alguns até maiores — foram descobertos em Minas Gerais ainda no século XIX e, mais tarde, na Argentina. Veio de lá, aliás, seu nome de batismo: Pampatherium. Em bom português, “a besta dos pampas”.
Como nem tudo muda, os tatus de hoje e os antigos tinham em seu encalço o mesmo predador: onças. Uma delas, aliás, teria sido a responsável por arrastar o Pampatherium para dentro da caverna e fazê-lo de refeição. Embora haja também outra possibilidade:
— Encontramos no mesmo local os fósseis de um urso, que teria cerca de 3 metros de comprimento — conta Ávilla. — As cavernas eram muito disputadas pelos predadores, porque ali poderiam criar seus filhotes, além de comer com mais calma.Com os vestígios da espécie coletados, a equipe da Unirio espera descobrir mais sobre as condições climáticas da região. O Centro-Oeste brasileiro seria frio e seco, proporcionando a existência de uma fauna totalmente diversa da atual. Ao tatu gigante, que pastava o dia inteiro pelo campo, faziam companhia uma antecessora da lhama — hoje só encontrada nos Andes — e a macrauquênia, que lembra um camelo com uma pequena tromba. Todos foram extintos com o aumento das temperaturas e da umidade, à exceção das onças.
— A análise dos isótopos dos fósseis nos dará uma noção de qual era a temperatura daquela época — revela Ávilla. — Os grandes herbívoros não conseguiram se adaptar ao novo ambiente, e o urso, que se alimentava deles, também desapareceu. As onças sobreviveram por terem muito mais presas, do jacaré a pequenos roedores.
O tatu gigante dá um impulso à paleontologia no Tocantins, onde foram encontradas, nos últimos anos, centenas de cavernas com alto potencial para a descoberta de fósseis. Ávilla fez sua primeira expedição em 2008 e, com o financiamento do CNPq, retornou duas vezes à região, no ano passado e este mês. Os pesquisadores conseguiram apoio até da população local, cujas lendas recomendam o distanciamento das grutas. O tatu certamente concordaria.
Fonte;
Jornal Extra
Como nem tudo muda, os tatus de hoje e os antigos tinham em seu encalço o mesmo predador: onças. Uma delas, aliás, teria sido a responsável por arrastar o Pampatherium para dentro da caverna e fazê-lo de refeição. Embora haja também outra possibilidade:
— Encontramos no mesmo local os fósseis de um urso, que teria cerca de 3 metros de comprimento — conta Ávilla. — As cavernas eram muito disputadas pelos predadores, porque ali poderiam criar seus filhotes, além de comer com mais calma.Com os vestígios da espécie coletados, a equipe da Unirio espera descobrir mais sobre as condições climáticas da região. O Centro-Oeste brasileiro seria frio e seco, proporcionando a existência de uma fauna totalmente diversa da atual. Ao tatu gigante, que pastava o dia inteiro pelo campo, faziam companhia uma antecessora da lhama — hoje só encontrada nos Andes — e a macrauquênia, que lembra um camelo com uma pequena tromba. Todos foram extintos com o aumento das temperaturas e da umidade, à exceção das onças.
— A análise dos isótopos dos fósseis nos dará uma noção de qual era a temperatura daquela época — revela Ávilla. — Os grandes herbívoros não conseguiram se adaptar ao novo ambiente, e o urso, que se alimentava deles, também desapareceu. As onças sobreviveram por terem muito mais presas, do jacaré a pequenos roedores.
O tatu gigante dá um impulso à paleontologia no Tocantins, onde foram encontradas, nos últimos anos, centenas de cavernas com alto potencial para a descoberta de fósseis. Ávilla fez sua primeira expedição em 2008 e, com o financiamento do CNPq, retornou duas vezes à região, no ano passado e este mês. Os pesquisadores conseguiram apoio até da população local, cujas lendas recomendam o distanciamento das grutas. O tatu certamente concordaria.
Fonte;
Jornal Extra
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segunda-feira, 14 de maio de 2012
Jack, o Estripador pode ter sido uma mulher
Um livro recém-publicado defende que o lendário assassino Jack, o Estripador pode ter sido, na verdade, uma mulher.
A obra intitulada Jack The Ripper: The Hand Of A Woman (Jack, o Estripador: A Mão de Uma Mulher, em tradução literal) , do autor John Morris, dá até um nome à mulher que estaria por trás dos hediondos crimes: Elizabeth Williams, a mulher de um médico chamado John Williams. O ginecologista John Williams consta da lista de suspeitos mencionados ao longo de anos como um dos supostos autores da série de crimes cometidos na região Leste de Londres no final do século 19. O mistério sobre a autoria dos crimes permanece até hoje, e há mais de cem anos circulam teorias sobre a identidade do assassino em série, algumas delas mais plausíveis do que outras.
Mas para Morris, um advogado aposentado do País de Gales (Grã-Bretanha), há muitas indicações de que Jack na realidade usava saias e não estava manifestando frustrações sexuais, mas sim uma vingança contra outras pessoas de seu sexo. Estéril e infeliz
''Quando juntamos as várias pistas, que em princípio parecem não ter conexão com os diferentes crimes, elas sugerem que uma mulher poderia estar por trás dos assassinatos'', afirma Morris.
Na opinião do autor, as provas foram ignoradas porque sempre se acreditou que os crimes eram obra de um homem.
Na visão de Morris, um elemento crucial é o fato de que Jack extraiu o útero de três de suas vítimas. Elizabeth Williams não podia ter filhos e supostamente estava presa a um casamento infeliz.
O escritor acredita que isso pode ter feito com que ela tenha descambado para a loucura e se voltado contra mulheres que, ao contrário dela, podiam ter filhos.
Um elemento que confirmaria essa hipótese é que as prostitutas que morreram nas mãos de Jack nunca foram agredidas sexualmente. Além disso, pedaços de uma capa e um chapéu femininos foram encontrados na chaminé da casa onde vivia Mary Jean Kelly, a última das vítimas de Jack, o Estripador. Mas nenhuma dessas peças pertencia à vítima.
Também acredita-se que Kelly teria tido um relacionamento com John Williams, o que teria levado o Estripador a escolhê-la como a última vítima de sua trajetória de crimes.
Fonte;
BBC Brasil
A obra intitulada Jack The Ripper: The Hand Of A Woman (Jack, o Estripador: A Mão de Uma Mulher, em tradução literal) , do autor John Morris, dá até um nome à mulher que estaria por trás dos hediondos crimes: Elizabeth Williams, a mulher de um médico chamado John Williams. O ginecologista John Williams consta da lista de suspeitos mencionados ao longo de anos como um dos supostos autores da série de crimes cometidos na região Leste de Londres no final do século 19. O mistério sobre a autoria dos crimes permanece até hoje, e há mais de cem anos circulam teorias sobre a identidade do assassino em série, algumas delas mais plausíveis do que outras.
Mas para Morris, um advogado aposentado do País de Gales (Grã-Bretanha), há muitas indicações de que Jack na realidade usava saias e não estava manifestando frustrações sexuais, mas sim uma vingança contra outras pessoas de seu sexo. Estéril e infeliz
''Quando juntamos as várias pistas, que em princípio parecem não ter conexão com os diferentes crimes, elas sugerem que uma mulher poderia estar por trás dos assassinatos'', afirma Morris.
Na opinião do autor, as provas foram ignoradas porque sempre se acreditou que os crimes eram obra de um homem.
Na visão de Morris, um elemento crucial é o fato de que Jack extraiu o útero de três de suas vítimas. Elizabeth Williams não podia ter filhos e supostamente estava presa a um casamento infeliz.
O escritor acredita que isso pode ter feito com que ela tenha descambado para a loucura e se voltado contra mulheres que, ao contrário dela, podiam ter filhos.
Um elemento que confirmaria essa hipótese é que as prostitutas que morreram nas mãos de Jack nunca foram agredidas sexualmente. Além disso, pedaços de uma capa e um chapéu femininos foram encontrados na chaminé da casa onde vivia Mary Jean Kelly, a última das vítimas de Jack, o Estripador. Mas nenhuma dessas peças pertencia à vítima.
Também acredita-se que Kelly teria tido um relacionamento com John Williams, o que teria levado o Estripador a escolhê-la como a última vítima de sua trajetória de crimes.
Fonte;
BBC Brasil
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domingo, 13 de maio de 2012
Idioma Desconhecido
Lishpisibe, Bisinume e Sasime são alguns dos exóticos nomes de mulheres encontrados em uma tábua de argila gravada durante o Império Assírio, há 2.800 anos, e que permitiram conhecer uma língua desconhecida até o momento.
"Sabemos que são nomes de mulheres porque cada um é antecedido pelo símbolo assírio cuneiforme que indica um nome feminino", explicou à "Agencia Efe" John MacGinnis, membro da equipe de arqueólogos responsáveis pelo achado e que publicou o resultado de suas pesquisas no último número do "Journal of Near Eastern Studies".
MacGinnis, professor da Universidade de Cambridge (Inglaterra), relatou em conversa telefônica que a tábua, escavada na jazida de Ziyaret Tepe, no sudeste da Turquia, foi descoberta em 2009 e apresenta uma inscrição no assírio habitual no império.
Mas seu conteúdo é uma surpresa: a lista abrange 60 nomes relacionados com o registro do palácio de Tushan, residência de um governador do Império Assírio no século VIII a.C., e 45 deles têm uma origem diferente de qualquer língua registrada pelos arqueólogos.
Pela morfologia dos nomes é óbvio, acrescentou, que não correspondem ao assírio nem ao aramaico nem a nenhuma outra linguagem falada no Império Assírio do qual se tenha notícia.
MacGinnis indicou que a lista se refere a um grupo de mulheres oriundas de uma região afastada e transferidas ao império, possivelmente à força, como era frequente naquela época.
"Poderiam proceder dos Montes Zagros no Irã", arriscou o professor, já que em outros documentos assírios há uma menção a um idioma chamado "mejranio", que teria sido falado naquela região, então sob domínio assírio, mas do qual não se sabe nada mais.
"Alguns dos nomes lidos são Lishpisibe, Bisinume, Sasime, Anamkuri, Alaqitapi, Rigahe", explicou MacGinnis, que reconhece não ter pistas sobre o tronco linguístico ao qual poderiam pertencer.
"Consultei um especialista e temos certeza de que não é uma língua irania (galho à qual pertence o curdo, falado atualmente na região)", esclareceu.
Seria possível, especulou, que esteja relacionada com alguma das diversas línguas faladas atualmente no Cáucaso e que fazem parte de três troncos linguísticos completamente isolados de qualquer outro idioma.
"Agora começa o trabalho dos linguistas modernos que conhecem os idiomas caucásicos e que talvez possam achar alguma relação", disse o especialista. Algumas tábuas em assírio são procedentes da antiga cidade escavada na jazida, mas a descoberta em 2009 é a única achada até agora no palácio, embora MacGinnis acredite que o edifício possa abrigar outras peças.
O que não é possível saber ainda é se poderá encontrá-las: parte da jazida ficará submersa quando estiver completa a represa de Ilisu, no rio Tigre, um projeto hidráulico que está há anos em construção e que inundará uma vasta parte do vale fluvial.
"Estamos trabalhando contra o tempo porque nos restam apenas duas temporadas: o Governo turco nos confirmou que podemos continuar trabalhando este ano e no ano que vem, mas depois já não renovarão a permissão", lamentou o professor.
Fonte;
Virgula.uol.com.br
MacGinnis, professor da Universidade de Cambridge (Inglaterra), relatou em conversa telefônica que a tábua, escavada na jazida de Ziyaret Tepe, no sudeste da Turquia, foi descoberta em 2009 e apresenta uma inscrição no assírio habitual no império.
Mas seu conteúdo é uma surpresa: a lista abrange 60 nomes relacionados com o registro do palácio de Tushan, residência de um governador do Império Assírio no século VIII a.C., e 45 deles têm uma origem diferente de qualquer língua registrada pelos arqueólogos.
Pela morfologia dos nomes é óbvio, acrescentou, que não correspondem ao assírio nem ao aramaico nem a nenhuma outra linguagem falada no Império Assírio do qual se tenha notícia.
MacGinnis indicou que a lista se refere a um grupo de mulheres oriundas de uma região afastada e transferidas ao império, possivelmente à força, como era frequente naquela época.
"Poderiam proceder dos Montes Zagros no Irã", arriscou o professor, já que em outros documentos assírios há uma menção a um idioma chamado "mejranio", que teria sido falado naquela região, então sob domínio assírio, mas do qual não se sabe nada mais.
"Alguns dos nomes lidos são Lishpisibe, Bisinume, Sasime, Anamkuri, Alaqitapi, Rigahe", explicou MacGinnis, que reconhece não ter pistas sobre o tronco linguístico ao qual poderiam pertencer.
"Consultei um especialista e temos certeza de que não é uma língua irania (galho à qual pertence o curdo, falado atualmente na região)", esclareceu.
Seria possível, especulou, que esteja relacionada com alguma das diversas línguas faladas atualmente no Cáucaso e que fazem parte de três troncos linguísticos completamente isolados de qualquer outro idioma.
"Agora começa o trabalho dos linguistas modernos que conhecem os idiomas caucásicos e que talvez possam achar alguma relação", disse o especialista. Algumas tábuas em assírio são procedentes da antiga cidade escavada na jazida, mas a descoberta em 2009 é a única achada até agora no palácio, embora MacGinnis acredite que o edifício possa abrigar outras peças.
O que não é possível saber ainda é se poderá encontrá-las: parte da jazida ficará submersa quando estiver completa a represa de Ilisu, no rio Tigre, um projeto hidráulico que está há anos em construção e que inundará uma vasta parte do vale fluvial.
"Estamos trabalhando contra o tempo porque nos restam apenas duas temporadas: o Governo turco nos confirmou que podemos continuar trabalhando este ano e no ano que vem, mas depois já não renovarão a permissão", lamentou o professor.
Fonte;
Virgula.uol.com.br
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