
O americano Kendall Carver, fundador da ONG International Cruise Victims (Vítimas Internacionais de Cruzeiros) afirmou que, só este ano, 17 pessoas morreram durante as viagens marítimas.
Ele decidiu fundar a ONG depois que sua filha, Merrian Carver, desapareceu sem deixar vestígios, aos 40 anos, em 2006, num cruzeiro do Canadá ao Alasca. Para piorar, a empresa responsável não avisou a família e doou os pertences dela para caridade.
Reportagem da semana passada no jornal britânico ‘Daily Mail’ cita dois casos mais recentes e tão estranhos quanto: o dos britânicos John Halford, 63, e Rebeca Coriam, 24. Halford tinha ido da Inglaterra para o Egito e, na noite antes de seu desaparecimento, chegou a marcar um jantar com a mulher. “Passageiros que o viram disseram que ele estava feliz e não aparentava embriaguez. Na mala dele, havia presentes para a família”, disse a mulher de John, Ruth Halford, com quem ele teve três filhos.
Já o desaparecimento de Rebeca, que trabalhava num cruzeiro de crianças e adolescentes que atravessava o Caribe, fez com que autoridades britânicas estudassem maneiras de mudar os procedimentos de investigação das embarcações que partem do país o caso está sendo apurado por um único policial, de Bahamas. Políticos do país europeu querem que seus oficiais participem.
A Associação Brasileira de Cruzeiros Marítimos (Abremar) não comentou o levantamento da International Cruise Victims, mas assegurou que a indústria assume total compromisso com a saúde e segurança de seus hóspedes.
No País, o último caso noticiado de acidente grave aconteceu em dezembro. Um jovem que estava sentado num local proibido, um corrimão,caiu no mar e não resistiu.
Fonte;
O Dia Online
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