terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

República Oriental do Uruguai

República Oriental do Uruguai é um país localizado na parte sudeste da América do Sul. É a casa de cerca de 3,3 milhões de pessoas, dos quais 1,8 milhões vivem na capital, Montevidéu e sua área metropolitana. De acordo com uma estimativa, entre 88% e 94% da população possui ascendência principalmente de Europeus e/ou mista.
A única fronteira terrestre do Uruguai é com o estado brasileiro do Rio Grande do Sul, no norte. Para o oeste encontra-se o rio Uruguai e a sudoeste situa-se o estuário do rio da Prata. O país faz fronteira com a Argentina apenas em alguns bancos de qualquer um dos rios citados acima, enquanto que a sudeste fica o Oceano Atlântico. O Uruguai é o segundo menor país da América do Sul, sendo somente maior que o Suriname.
O clima do Uruguai é temperado, mas relativamente quente, visto que temperaturas negativas, bastante frequentes nas noites de inverno, não descem muito abaixo de zero, enquanto os verões são amenos no extremo sul do país (nas regiões de Montevidéu e de Punta del Este), tornando-se mais quentes em direção ao norte. O terreno plano fica de certo modo vulnerável a rápidas mudanças nas frentes meteorológicas e também ao pampero, um vento frio e ocasionalmente violento que sopra para norte desde as planícies das pampas na Argentina.
A temperatura média anual varia dos 16 °C em Montevidéu aos 19,5 °C em Salto e Artigas, e a precipitação média anual varia dos 1.000 mm no sul do país aos 1.400 mm no norte.
Os primeiros europeus chegaram à área no início do século XVI. Tanto da Espanha como de Portugal procuraram colonizar o futuro Uruguai. Portugal tinha por base a Colônia do Sacramento (na margem oposta a Buenos Aires, no rio da Prata), enquanto a Espanha ocupava Montevidéu, fundada no século XVIII e que veio a se tornar a capital do futuro país.
O início do século XIX viu o surgimento de movimentos de independência por toda a América do Sul, incluindo o Uruguai, então conhecido como a Banda Oriental del Uruguay (isto é, "faixa a leste do rio Uruguai"), cujo território foi disputado pelos estados nascentes do Brasil, herdeiro de Portugal, e da República Argentina, com capital em Buenos Aires, herdeira do Vice-reinado do Prata da Espanha.
O Brasil havia recuperado a área a partir de 1816, devido a intervenção militar, apoiada pela oligarquia oriental e bonaerense, contra a independência de forte cunho social comandada por José Artigas, anexando-a em 1821. A Banda Oriental passou a fazer parte do reino do Brasil como seu território mais austral. Em 1822, com a independência do Brasil, a região passou a fazer parte do nascente império, havendo o cabildo de Montevidéu jurado a Constituição Imperial de 1824, sem ter o direito de o fazer. A 23 de Agosto de 1825, no entanto, setores descontentes com a política agrária em favor dos grandes proprietários de Montevidéu e do Brasil, organizaram movimento de libertação nacional do Uruguai e de sua incorporação às províncias argentinas.
A província austral se tornaria independente com a assinatura do Tratado de Montevidéu, em 1828. As negociações para a independência tiveram a mediação de George Canning, então chefe do Foreign Office ou Ministério do Exterior britânico, que visava consolidar a livre-navegação do rio da Prata.
De modo a se criar símbolos nacionais ao novo país independente, o sentimento separatista foi vinculado ao General Artigas, que sustentou as lutas contra a anexação da Banda Oriental seja pelo Brasil seja pelas Províncias Unidas do Rio da Prata, entre 1810 e 1820. Se a independência foi satisfatória para os partidários blancos, vinculados aos estancieiros do interior, a separação não desagradou aos colorados de Montevidéu, que tiveram o primeiro presidente constitucional entre seus quadros e se entendiam mal governados pela corte brasileira.
No final do século XIX o país havia completado sua organização, e durante a etapa batllista consolidou sua democracia e alcançou altos níveis de bem-estar, comparados aos europeus. Devido a isso, o Uruguai começou a ser conhecido internacionalmente como "A Suíça da América". Uruguai foi o primeiro país a estabelecer por lei o direito ao divórcio (1907) e um dos primeiros países do mundo a estabelecer o direito das mulheres a votar.
A constituição uruguaia de 1967 institucionalizou uma presidência forte, sujeita ao controle judiciário e legislativo. O presidente, que é ao mesmo tempo o chefe de estado e o chefe de governo, é eleito por voto popular para um mandato de cinco anos, sendo o vice-presidente eleito no mesmo boletim de voto. O governo é composto por treze ministros, nomeados pelo presidente, que dirigem departamentos executivos.
A economia do Uruguai depende fortemente do comércio, particularmente das exportações agrícolas, deixando o país vulnerável às flutuações nos preços das commodities. Após uma média de crescimento de 5% ao ano no período de 1996-1998, em 1999-2001 a economia sofreu menor demanda da Argentina e do Brasil, que combinados respondem por quase metade das exportações do Uruguai. Apesar da gravidade dos choques do comércio, os indicadores financeiros do Uruguai se mantiveram mais estáveis do que em seus vizinhos, um reflexo de sua sólida reputação entre os investidores e do seu grau de investimento soberano, um dos dois únicos na América do Sul.CURIOSIDADES
A Seleção Uruguaia de Rugby está entre as 20 melhores do mundo e é a segunda melhor da América Latina, sendo superada apenas pela da Argentina.

A taxa de analfabetismo é quase nula e a imprensa é livre e atuante. São inúmeras as instituições culturais, públicas e privadas, sobretudo em Montevidéu.

O Uruguai é o único país não lusófono em que o ensino da língua portuguesa é obrigatório. O português é ensinado a partir do 6º ano de escolaridade

Em novembro de 2007 Uruguai se tornou o primeiro país latino-americano e o segundo de todas as Américas (depois do Canadá) a reconhecer a união civil de pessoas do mesmo sexo em nível nacional.

Segundo o Ministerio de Turismo y Deporte,na população uruguaia 56,2% são católicos, 38,3% não são religiosos, 2% protestantes, e 1,7% judeus.

Fonte;
http://pt.wikipedia.org/wiki/Uruguai

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