Cachoeira dos pretos,maior cachoeira do estado de São Paulo,tive o prazer de acampar próximo na passagem do ano de 2006,essa cidade não é só famosa por causa dessa cachoeira lá existe muitas lendas até bem conhecidas em demais regiões, por exemplo a lenda do lobisomem....
domingo, 28 de junho de 2009
Versos Íntimos
Versos Íntimos
Vês?! Ninguém assistiu ao formidável
Enterro de tua última quimera.
Sómente a Ingratidão - esta pantera -
Foi tua companheira inseparável
Acostuma-te à lama que te espera!
O Homem, que, nesta terra miserável,
Mora, entre feras, sente inevitável
Necessidade de também ser fera.
Toma um fósforo. Acende teu cigarro!
O beijo, amigo, é a véspera do escarro,
A mão que afaga é a mesma que apedreja.
Se a alguém causa inda pena a tua chaga,
Apedreja essa mão vil que te afaga,
Escarra nessa boca que te beija!
Fonte;
Acervo pessoal AJS
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De cabeça para baixo
Diferente não?tirei essa foto da maneira que vocês estão vendo,literalmente de cabeça para baixo em cima de uma árvore.coloquei aqui no blog para mostra que mais que a sua vida esteja de cabeça para baixo o mundo não vai parar e vai continua girando..por mais que seja a dor,tenho certeza que um dia vai parar..
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domingo, 21 de junho de 2009
Duas estrofes
DUAS ESTROFES
A queda do teu lírico arrabil
De um sentimento português ignoto
Lembra Lisboa, bela como um brinco,
Que um dia no ano trágico de mil E setecentos e cinqüenta e cinco,
Foi abalada por um terremoto!
A água quieta do Tejo te abençoa.
Tu representas toda essa Lisboa
De glórias quase sobrenaturais,
Apenas com uma diferença triste,
Com a diferença que Lisboa existe
E tu, amigo, não existes mais
Autor
Augusto dos Anjos
A queda do teu lírico arrabil
De um sentimento português ignoto
Lembra Lisboa, bela como um brinco,
Que um dia no ano trágico de mil E setecentos e cinqüenta e cinco,
Foi abalada por um terremoto!
A água quieta do Tejo te abençoa.
Tu representas toda essa Lisboa
De glórias quase sobrenaturais,
Apenas com uma diferença triste,
Com a diferença que Lisboa existe
E tu, amigo, não existes mais
Autor
Augusto dos Anjos
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2009...
VERSOS A UM CÃO
Que força pôde adstrita e embriões informes,
Tua garganta estúpida arrancar
Do segredo da célula ovular
Para latir nas solidões enormes?!
Esta obnóxia inconsciência, em que tu dormes,Suficientíssima é, para provar
A incógnita alma, avoenga e elementar
Dos teus antepassados vermiformes.
Cão! - Alma de inferior rapsodo errante!
Resigna-a, ampara-a, arrima-a, afaga-a, acode-a
A escala dos latidos ancestrais...
E irás assim, pelos séculos, adiante,Latindo a esquisitíssima prosódia
Da angustia hereditária dos teus pais!
Tua garganta estúpida arrancar
Do segredo da célula ovular
Para latir nas solidões enormes?!
Esta obnóxia inconsciência, em que tu dormes,Suficientíssima é, para provar
A incógnita alma, avoenga e elementar
Dos teus antepassados vermiformes.
Cão! - Alma de inferior rapsodo errante!
Resigna-a, ampara-a, arrima-a, afaga-a, acode-a
A escala dos latidos ancestrais...
E irás assim, pelos séculos, adiante,Latindo a esquisitíssima prosódia
Da angustia hereditária dos teus pais!
Autor
AUGUSTO DOS ANJOS
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